Neste domingo fui dar uma volta
com uns amigos que estão no estrangeiro, para onde foram para conseguir ganhar
a vida que por cá estava difícil por motivo de desemprego, e escolhemos Belém
para passar o dia, que apresentava um aspecto bastante tristonho e cinzento.
A primeira paragem foi perto dos
Jerónimos, onde não fomos porque a fila à entrada era monumental, porque as
entradas eram gratuitas, penso eu. Como recurso lá rumámos para o Palácio da
Ajuda, este muito vazio, mesmo com as entradas grátis. A visita correu
satisfatoriamente, e segundo os meus amigos, o palácio é mais bonito por dentro
que a Pena ou Queluz.
Descemos novamente para Belém e
fomos passear pela feira de velharias, no jardim fronteiro ao mosteiro, onde
pude comprar uns postais antigos para a minha colecção. Por conselho dum amigo
fui comer um cozido à portuguesa num restaurante da zona, que estava uma
delícia.
Com algum tempo ainda livre,
fomos ao novo Museu dos Coches, que os meus amigos não conheciam. A visita começou
bem, e reparei que estava bastante gente lá. À saída assisti à explicação duma
funcionária que se desdobrava em desculpas por estarem avariados os dois
elevadores que umas pessoas de idade procuravam. A avaria, segundo percebi, até
nem acontece pela primeira vez, e não tem solução rápida, pois um dos aparelhos
já estava avariado há dois dias.
Bem sei que as entradas eram grátis, e que era o dia
das eleições legislativas, mas nada disso desculpa o desleixo e a falta cuidado
na elaboração do projecto deste edifício que é um espaço aberto ao público.
Quem vai de novo roer a corda?
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