segunda-feira, outubro 12, 2015

AUTORRETRATO

O’Neill (Alexandre). Moreno português,
cabelo asa de corvo; da angústia da cara,
nariguete que sobrepuja de través
a ferida desdenhosa e não cicatrizada.
Se a visagem de tal sujeito é o que vês
(omita-se o olho triste e a testa iluminada)
o retrato moral também tem os seus quês
(aqui uma pequena frase censurada…).
No amor? No amor crê (ou não fosse ele
O’Neill)
e tem a veleidade de o saber fazer
(pois amor não há feito) das maneiras mil
que são a semovente estátua do prazer.
Mas sofre de ternura, bebe demais e ri-se
do que neste soneto sobre si mesmo disse…


Alexandre O’Neill


3 comentários:

  1. Este governo já morreu

    e o funeral já preparam

    roubaram tudo o que é meu

    nos quatro anos que passaram



    Passos e o Portas

    os dois mandantes neoliberais

    cortaram o País às postas

    e ainda queriam governar mais **********



    Cavaco era o timoneiro

    deste tudo começou

    dava ordens ao primeiro

    e o segundo concordou ***********



    Agora andam com azia

    aqueles que o ajudaram

    era tanta a simpatia

    e mesmo a esses enganaram **********



    Não sei porque razão
    andam sempre a enganar
    se tivessem coração

    não punham o povo a emigrar *********



    Agora vou acabar

    com esta opinião

    outro vai governar

    com o PAF na oposição

    POR
    um poeta desconhecido

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  2. Cuidado Portugueses


    https://www.facebook.com/RiseupPortugal/photos/a.439731719383613.94950.435456119811173/986697984686981/?type=3&theater

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