As sociedades sempre tiveram
regras que asseguram a convivência das pessoas e dos interesses, regras essas
que conferem deveres e direitos para todos.
Épocas houve em que alguns não
tinham direitos, com a escravatura por exemplo, mas a consciência social
acabaria por se impor e os direitos humanos acabaram por ser consagrados pelo
concerto das nações.
Quando o ocidente tinha atingido
algum equilíbrio social, eis que o mundo da alta finança faz asneira e lança
muitas economias em profunda crise económica. Os cidadãos são chamados a pagar
a crise e a financiar bancos e outras instituições financeiras, lançando a
economia para uma recessão que estamos ainda a viver.
Insaciável, o mundo da alta
finança e da especulação, que nos lançou para o buraco, vem agora dizer “ a
culpa é da Constituição e da protecção que esta dá aos trabalhadores, mas
também da contestação social, potenciada pelo direito de realizarem
manifestações e demais protestos contra as mudanças indesejadas”.
Estes “defeitos econstrangimentos sociais” foram conquistados com muito esforço de muitos, mas
estes senhores que são os culpados pela crise que se vive, pretendem sacrificar
a Democracia aos seus interesses especulativos, numa ganância imensa e
perfeitamente escandalosa.
Mentes presas e escravizadas por um capital cujos "lucros" não podem ser contestados.
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