A afluência de público a museus e
monumentos é bastante diversa consoante as zonas do país e mesmo consoante as
zonas da cidade em que estão implantados.
As agências de viagens que
organizam os percursos para os seus clientes trabalham sobre determinados eixos
onde estão situados pontos de interesse bem conhecidos e devidamente
publicitados. Zonas como Sintra ou a zona ribeirinha de Lisboa até Belém, são
dois exemplos do que já afirmei.
Este mercado cultural que descrevi
é essencialmente virado para o turismo estrangeiro, e resulta em altas
percentagens de visitantes estrangeiros nos museus e monumentos situados nestes
eixos privilegiados, e muito baixas percentagens de visitantes nacionais.
Claro que podemos falar da crise
económica para explicar uma certa diminuição de visitantes nacionais, tanto nos
equipamentos bem situados como nos situados longe desses eixos, mas não é só
essa a razão desta diminuição. Os preços também são elevados para o nosso nível
de vida.
A política de manter entradas
grátis aos domingos pela manhã, mantida por alguns museus e monumentos, é uma
modo de fomentar as visitas por parte dos portugueses, e mesmo os equipamentos
mais visitados que não têm esta política, podiam fazê-lo na época baixa. Não
sou favorável a entradas grátis para turistas estrangeiros, mas sou favorável a
uma discriminação positiva para os cidadãos nacionais.
A chamada gestão privada não gosta de dar borlas e tem afastado os portugueses do acesso à Cultura.
ResponderEliminarbjos da Sílvia
Tem razão amigo. Para muitos portugueses além da entrada ainda se somam transportes. Não se compreende que na época atual uma criança de 4 anos pague na maior parte dos transportes o mesmo que um adulto. Acho que antes dos seis deviam ser grátis ou pelo menos meio bilhete.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana