Agora que Pires de Lima foi
confirmado como ministro da Economia, um jornal republicou algo que ele tinha
dito há alguns meses e que passou despercebido a muitos.
Quando questionado sobre as
funções do Estado e a Constituição Portuguesa, que ele reconhecia não ser
possível alterar agora, disse que “… não é óbvio como é que se põe o país a
crescer, porque seria preciso convencer outros a investirem em Portugal,
estamos perante uma equação que é uma espécie de desafio ao próprio sistema
democrático, pelo menos com esta Constituição.”
Agora como ministro, Pires de
Lima tem que se cingir à Constituição e respeitar os acórdãos do Tribunal
Constitucional. O ministro não pode agora atirar com a afirmação de que “não
foi inconstitucional entrar três vezes em bancarrota nos últimos 30 anos” ou
“ter-mos primeiros-ministros que levem Portugal à bancarrota.”
Pires de Lima faz agora parte dum
governo suportado por dois partidos que já estiveram diversas vezes no governo
e não me consta que estivesse disposto a levar a tribunal os maus governantes
do seu quadrante político. Outra constatação é a de que este executivo é
dirigido por um primeiro-ministro que prometeu uma coisa e faz o deu contrário,
o que também não é inconstitucional, mas não lhe dá nenhuma credibilidade, pelo
contrário. Cuspir para o ar é sempre um exercício arriscado…
Vapores da cervejola...
ResponderEliminarBjos da Sílvia