Já estamos no fim do Verão e
consequentemente da silly season, mas ainda assim ainda vamos ouvindo umas
tiradas de políticos que não primam pela sensatez.
O eurodeputado Paulo Rangel
sublinhou a importância “da justa repartição dos sacrifícios”, à chegada à
Universidade de Verão do PSD. Sabemos que as Universidades partidárias servem
para doutrinar uns quantos jovens que não pretendem ingressar no mundo do
trabalho, preferindo antes fazer carreira política sem conhecer primeiro o mundo
real do trabalho.
Não sei se Paulo Rangel foi ou
não orador na tal Universidade, mas as suas palavras soam a falso e chegam
muito tarde. Quem trabalha já contribuiu com parte do subsídio de Natal do ano
passado, e os funcionários públicos e os pensionistas ainda levaram os cortes
no subsídio de férias e de Natal deste ano, mas não se ouviu uma palavra do
senhor deputado.
O chumbo, ainda que envergonhado,
do Tribunal Constitucional obrigou o executivo a encontrar alternativas aos
cortes pretendidos para o ano de 2013, aos funcionário públicos e pensionistas,
e talvez seja essa a razão da sua frase.
Além dos proveitos do capital,
dos bancos e das PPP, O eurodeputado também podia acrescentar os ordenados dos
políticos e dos deputados, que afinal nem foram penalizados como se soube
recentemente, ficando até a ganhar um pouquito mais do que antes, apesar dos
tais cortes. E o que dizer dos tais assessores a quem não foram cortados os
subsídios?
Para ser credível, o governo não pode excepcionar uns
quantos, que até nem usufruem de salários baixos, porque afinal, cortar despesa
“é sempre um bom caminho”, como diz Paulo Rangel.
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Humor - Discurso e eleitos
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Como se dizia na época medieval aquando do saque ás cidades conquistadas: "É fartar, vilanegem"
ResponderEliminarBom fim de semaana
A credibilidade dos nossos governantes não existe e eles nem a cultivam. Agora é tudo à descarada e o povo engole tudo!
ResponderEliminarBjos da Sílvia
credibilidade? lixo...
ResponderEliminarcumpts