Ouvir o senhor ministro das Finanças dizer, ainda sem ter sido demitido o Parlamento, que “o governo não está em condições para solicitar ajuda externa” e que “o governo não tem legitimidade para negociar seja o que for”, é no mínimo caricato.
Teixeira dos Santos fez estas afirmações no dia em que o INE apresentou uma revisão dos dados do défice público do ano de 2010 que afinal é de 8,6 % e não de 6,8 % como o governo tinha afirmado cá dentro e lá fora.
A credibilidade deste governo era nula mesmo antes do chumbo do PEC e do pedido de demissão de José Sócrates. Os números das execuções orçamentais, mesmo os mais optimistas que o executivo ia anunciando, nunca tiveram qualquer efeito positivo nos mercados pelo menos nos últimos anos. Afinal acabavam sempre por ser corrigidos, para pior.
O que é mais surpreendente em tudo isto é que o PS tenha reeleito José Sócrates, e que ele seja mais uma vez o candidato do partido ao lugar de 1º ministro, quando se sabe que ele está “queimado” no que respeita aos mercados, e que ele será sempre um obstáculo a possíveis consensos que tenham que vir a ser feitos no quadro parlamentar para solucionar problemas económicos do país.
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Humor - Castigo do Pinóquio
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Foto - Amarelo
By Palaciano
By Palaciano
A credibilidade de Sócrates é o que se sabe, mas começo também a achar que dadas a versões variadas que já ouvi para a recusa do PEC e possível aumento de imposto de Passos Coleho, a mudança não será muito significativa e será ainda para pior!
ResponderEliminarSaudações
É de bradar aos céus ouvir estas e outras declarações de Teixeira dos Santos e não só.De pessoas com responsabilidades na governação deste debilitado país. Ainda fico mais chocada,
ResponderEliminarrevoltada,decepcionada, deprimida...
De medida em medida,todas elas ineficazes e exigindo sacrifícios quase impossíveis para muitos de nós e mesmo impossíveis para muitos outros, caminhávamos para o abismo, de dimensões assustadoras, pavorosas até, de consequências devastadoras.
Sabes que, atendendo ao momento, defendia a formação de um governo representativo de todos nós, de iniciativa presidencial, e espero que estas eleições não primem pela abstenção porque, além dos gastos onerosos que implicam, votar é um direito e um dever de todos nós.
E quanto à reeleição de Sócrates não compreendo mesmo nada.
Bem-hajas, amigo!
Abraço fraterno
O PS com Sócrates é um problema pois não não há qualquer possibilidade de conjugação de esforços com outros partidos.
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Enquanto os políticos comemoram o seu dia " 1° de abril" ficamos a elogiar a charge e as flores das fotos.
ResponderEliminarPequena troca de numeros. Não é nada de significativo para quem anda a aldrabar há anos. Acredito que até o governo demissionário acedite nas suas próprias mentiras. Credibilidade? Que é isso? Eles já não sabem o significado desta palavra, nunca souberam, melhor dizendo.
ResponderEliminarUm abraço