Enquanto decorrem as reuniões, a que alguns chamam negociações, entre o governo e a “troika”, transpiram cá para fora umas quantas medidas, verdadeiras ou inventadas, que se resumem em poucas palavras: mais dificuldades para os mesmos do costume.
Não se sabe de onde surgem os títulos que temos vindo a ler, dos cortes nos subsídios de férias e de Natal, para os funcionários públicos, os cortes nos subsídio de férias dos reformados, os cortes nas deduções da compra das casas, e outras coisas que temos lido, mas lá que são coisas que já se ouviam antes da vinda da “troika”, da boca de uns tantos iluminados da nossa praça, isso é verdade.
Os “resgates” ou “ajudas” anteriores têm demonstrado ser um rotundo falhanço, com a Grécia a ver os seus juros a atingirem uns “impossíveis” 25%, e a ser cada vez mais real a possibilidade de uma reestruturação da dívida. A Irlanda também vê os seus juros a subir, e o desemprego a aumentar, tal como a Grécia.
Com a receita que já conhecemos na Grécia e na Irlanda, Portugal não irá crescer nos próximos anos, pelo contrário, e o desemprego e as dificuldades irão aumentar, devido a uma economia que não terá qualquer hipótese de desenvolvimento. Se “o paciente” não morrer da doença, é bem possível que morra da cura.
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Foto - Flor da Época
By Palaciano
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Humor em Tempos de Crise
As notícias aventadas não são nada apaziguadoras e não vislumbro qualquer réstia de esperança, nem a médio prazo, para quem queira continuar neste país. Os sacrifícios que nos pediam continuam a ser os mesmos ou mais pesados ainda e vêm carregados de desesperança para os nossos filhos e netos.
ResponderEliminarO futuro, para quem tiver qualificações superiores de crédito, não passa pela continuação no país. E vamos ter um surto de emigração de jovens qualificados ou não.
Assim creio. Quanto aos funcionários públicos e reformados vão apanhar por tabela as consequências das más gestões económicas e financeiras de há muitos anos.
Bem-hajas!
Abraço fraterno
Querido Amigo
ResponderEliminarA comunicação social já está a fazer o trabalho de casa. Ou seja: a pintar-nos um quadro tão negro que nos leve a aceitar um cinzento bem-escuro.
Portugal é o ÚNICO PAÍS NO MUNDO que estará em recessão em 2012. Somos o das maiores desigualdades sociais. O Fernando Pinto da TAP ganha, num só mês, o que ganharia um trabalhador português, com um salário médio, em 58 anos. Aliás ganha mais do dobro do Barack Obama. O Presidente da CGD ganha o dobro da Angel Merkel. Temos 4 milhões de portugueses com menos de 500 euros/mês de rendimento. Temos 2 milhões com menos de 300 euros. Estamos desempregados, mal pagos e endividados até ao pescoço. O Sócrates consegue passar pela Independente pelas Faces Ocultas e pelo Freeport sem sair beliscado. Consegue, depois do PEC4 ser chumbado, tirar-lhe o chumbo e pô-lo a andar como se tivesse sido aprovado por unanimidade e aclamação.
Temos histórias escabrosas, e mal apuradas, que vão a gradas figuras desde o dias Loureiro, ao Duarte Lima e muitos étecetras.
É altura de dizer BASTA! Ou não?
Abraço apertado
isso !! é que preparando as costas do desgraçado vai ser possível arreiar com toda a violência... é a fase da guerra psicológica.
ResponderEliminarabraço