O chumbo do PEC IV resultou não apenas da rejeição do tipo de medidas preconizadas, mas sobretudo do modo como ele foi apresentado, sem qualquer satisfação interna e perante a Assembleia da República, Presidência da República e parceiros sociais.
Sócrates negou a pés juntos que o PEC apresentado em Bruxelas fosse um documento final, ficando-se pela versão de que eram apenas um conjunto de intenções, ou umas linhas gerais de um compromisso. Ninguém acreditou, apesar das afirmações do 1º ministro.
Diz-se que a mentira tem a perna curta, e menos de 24 horas depois do chumbo do PEC IV temos as declarações de Jean-Claude Trichet que disse textualmente “Eu disse que é crucial que Portugal confirme o plano desenhado e aprovado pela Comissão em ligação com o BCE, e que foi também aprovado pelo Conselho Europeu de 11 de Março”.
Se dúvidas existissem sobre a verdade deste falhado PEC IV, seriam esclarecidas por estas declarações de Trichet.
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Foto - Peace Lily
By Radu Carp
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Humor - O Vício
A Ratoeira
Um desenlace há muito expectável e só lamentável por tardio.Mas, desta vez, ultrapassou-se tudo e todos e daí o chumbo efectivo do famigerado PEC IV.
ResponderEliminarNão vejo outra solução que não passe pela conjugação de esforços dos vários partidos, sem Sócrates, cujas provas de governação, durante seis anos,foram catastróficas.
Por isso, talvez a necessidade de um congresso extraordinário.
Mas, afinal, quem sou eu senão uma mera contribuinte, eleitora de pleno direito, com todos os impostos em dia. Só uma!
Bem-hajas, Guardião!
Abraço fraterno
o que nos vale é que já está um outro roedor na calha cujo calibre não parece nada melhor...
ResponderEliminarabraço
Acho que o embuste é mesmo este sistema "democrático" podre de valores e de gente capaz. Brevemente assistiremos a mais um episódio do embuste.
ResponderEliminarSaudações do Zé Marreta, agora em http://tribunadomarreta.blogspot.com/