quarta-feira, setembro 10, 2008

AS NOSSAS TEMPESTADES

Enquanto no Golfo se sucedem os furacões e as tempestades tropicais, que semeiam destruição e morte à sua passagem, por cá até os furacões mostram os seus brandos costumes, e não passam de brisas que espalham papelada a rodos e incredulidade em quantos esperavam por algum vento, que varresse algum lixo que anda por aí.

A imagem da Justiça foi mais uma vez abalada pelo resultado da “Operação Furacão” e pelo “Mega-julgamento do álcool”, que se revelaram absolutos fiascos, podendo dizer-se com propriedade que as montanhas (de papéis e acusações) pariram afinal, ratos.

Não sei o que é que correu mal nestes processos, nem de quem será a culpa do desperdício de tantos recursos, tempo e dinheiro com estes casos, mas fiquei com um sabor amargo na boca, ao ler numa das decisões que «o julgamento foi muito longo, a Justiça deve ser rápida e as penas efectivas perdem eficácia quando passa tanto tempo entre a prática do crime e a decisão final».

Se alguém entendeu o que se passou, por favor explique-me, porque eu fiquei decepcionado e com a sensação clara de que não foi feita Justiça.



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Fotografia - Flores e Insectos


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Caricaturas do Brasil
Caetano Veloso por Baptistão
Roberto Carlos por Carlinhos Müller
Homenagem a Tom Jobim por Baptistão

14 comentários:

  1. Guardião:
    Parece-me que ao contrário do ditado a justiça tarda e falha neste caso...
    Belas fotos como sempre.
    Beijo

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  2. Eu não sei explicar, mas já vou ficando habituada a esta palhaçada que é a justiça portuguesa.
    Um abraço

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  3. Meu caro Guardião,
    Mas quem é que em seu perfeito juízo acredita em julgamentos de opereta como esses de que se fala?
    Eu não faço ideia sequer do que é
    ouvir um juiz ler milhares de páginas antes de um julgamento, identificar 200 ou mais pessoas, para depois aplicar justiça.
    Para quê tanta palhaçada? Entre isto e deixar o crime prescrever que venha o diabo e escolha, porque o resultado é igual. A única diferença está no custo do espectáculo, deprimente até dizer chega.
    Um abraço

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  4. Se eles estavam inocentes condenem-se os incompetentes que os acusaram por dá cá aquela palha! O Estado é que não pode estar constantemente a gastar dinheiro só para julgar gente sem culpa! Porra que condenem alguém! Se não encontrarem ninguém, eu ofereço-me!
    Um justo abraço

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  5. Se houver quem te explique eu também quero ouvir. É que continuo sem perceber nada e, tendo em conta o tempo da investigação, penso que deveria ficar bem esclarecida.
    Por favor, haverá quem dê uma ajudazinha?
    Olha, deixo-te um abraço fraterno e agradeço a tua visitinha à minha serra .

    Ah, gostei muito das caricaturas.

    Bem hajas!

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  6. O que se passará por ai, todos os mega-processos espremidos não daõ sumo
    Saudações amigas

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  7. recuperada uma gota no meio de um oceano...

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  8. Estou na mesma, juntando-me assim ao grupo.

    Cumps.

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  9. Adormecidos com grandes anúncios e nenhuns resultados, com novos processos sempre que os antigos se finam, lá vamos nós de mentira em mentira até ao desengano total.
    Bjos da Sílvia

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  10. sobre a justiça não sei exoplicar poeque deixei de entender. sobre as caricaturas, gostei

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  11. Meu querido amigo, o que dizer ? ...
    Como são belas, transparentes e leais, revelando a verdadeira natureza que nelas há as belíssimas flores com que "enfeitou" este post...

    Um beijinho

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  12. Nada correu mal, foi só a tontice do costume...
    As flores são lindas e do resto também gostei.
    Fique bem.

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  13. os mega processos originam quase sempre mini penas...

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