Ouvir da boca do ministro da Economia, «É desejável que os combustíveis que usamos nos nossos carros baixem o mais rapidamente possível… É só isso que quero dizer.», só é imaginável com Manuel Pinho.
É suposto um ministro da Economia “saber” quando deve subir ou descer o preço dos combustíveis refinados, tanto mais que o Estado é accionista da Galp, o principal fornecedor de produtos refinados em Portugal. É suposto haver uma Autoridade para a concorrência que fiscaliza posições dominantes do mercado. É ainda suposto saber-se “ver” com que rapidez se actua sobre os preços quando as matérias primas aumentam, e verificar se existe correspondência quando o movimento é contrário, sobretudo quando se diz que existe total transparência e informação atempada. Também é suposto saber-se que a quase 40% de quebra do valor do crude, também devem corresponder uns tantos por cento de quebra no preço dos produtos refinados.
Não percebo nada de mercados, é certo, mas todos sabemos que o Estado ganhou com a subida de preços do crude, apesar da baixa notória do consumo, e também sabemos que os grandes investimentos da Galp, não acontecem numa altura de quebra de receitas e de lucros, ainda que particulares e empresas estejam a pagar combustíveis muito caros mesmo em relação a muitos dos nossos parceiros comunitários.
Deseja-se muito mais do ministro do que um desejo. Deseja-se legislação que impeça esta vergonha. E fiscalização para impedir que se faça da legislação letra morta.
ResponderEliminarUm abraço
O Pinho é da família dos Broncossaúrios, não é?
ResponderEliminarHá sempre alguém que nos faz rir. Também fazem falta os humoristas.
ResponderEliminarLol
AnarKa
e a BP fez-lhe a vontade, subiu um cêntimo, enfim...
ResponderEliminarSó tenho um caminho a apontar a este governo descaradamente comprometido com interesses de mais alto valor: se querem provar a inocência sigam o exemplo do Alberto João Jardim!
ResponderEliminarUm abraço impaciente
Há sempre um cromo que julga que que manda, quando afinal devia reduzir-se à sua insignificância.
ResponderEliminarBjos da Sílvia