Descoberto em 1998 na zona de Leiria, este esqueleto fóssil, com 24.500 anos, veio dar um contributo relevante para alterar as teorias vigentes até há poucos anos de que os Neanderthal se extinguiram sem qualquer cruzamento com o homem moderno.
Hoje em dia a nossa percepção é outra, com o contributo desta descoberta, do menino do Lapedo conjugadas com outras descobertas feitas depois, na Roménia por exemplo, de um crânio ainda mais velho, também com traços do homem moderno mas com com evidente ligação genética dos Naenderthais.
Afinal começa a tornar-se evidente que o Homem de Naenderthal e o Homo Sapiens conviveram, praticaram sexo, e criaram redes sociais em comum. Na descoberta do Lapedo há ainda uma característica que importa salientar, que é a evidência de rituais de enterramento, por enquanto uma evidência que é única.
Nos últimos dias foi dada a conhecer uma réplica aproximada do rosto do menino, da autoria de Brian Pierson, um especialista em reconstituições faciais forenses e antropólogo da Universidade de Tulane (New Orleans).
Esperamos que a investigação receba os necessários apoios das nossas autoridades, disponibilizando condições e pessoal habilitado para continuar esta investigação, ou então serão os estrangeiros, que já demonstraram grande interesse pela descoberta, que colherão os louros e o conhecimento que daqui pode advir.
Hoje em dia a nossa percepção é outra, com o contributo desta descoberta, do menino do Lapedo conjugadas com outras descobertas feitas depois, na Roménia por exemplo, de um crânio ainda mais velho, também com traços do homem moderno mas com com evidente ligação genética dos Naenderthais.
Afinal começa a tornar-se evidente que o Homem de Naenderthal e o Homo Sapiens conviveram, praticaram sexo, e criaram redes sociais em comum. Na descoberta do Lapedo há ainda uma característica que importa salientar, que é a evidência de rituais de enterramento, por enquanto uma evidência que é única.
Nos últimos dias foi dada a conhecer uma réplica aproximada do rosto do menino, da autoria de Brian Pierson, um especialista em reconstituições faciais forenses e antropólogo da Universidade de Tulane (New Orleans).
Esperamos que a investigação receba os necessários apoios das nossas autoridades, disponibilizando condições e pessoal habilitado para continuar esta investigação, ou então serão os estrangeiros, que já demonstraram grande interesse pela descoberta, que colherão os louros e o conhecimento que daqui pode advir.
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Fotos - O Vidro e a Cor
Um registo cultural bastante interessante, num campo onde gostas de te mexer e que sei que te interessa.
ResponderEliminarBjos
um momento informativo, com um excelente remate final... concordo.
ResponderEliminarInformação em dose quanto baste e uma afirmação em jeito de interrogação no final que temo venha a concretizar-se. Somos, por norma, propensos a descuidar o que é nosso e a ignorar os nossos.
ResponderEliminarDepois de se descobrirem as coisas e de se fazer algum folclore em torno da questão, retiram-se os poucos meios humanos que há, diz-se que não há dinheiro e que se lixe a taça. Será que para isso é preciso uma ministra da Cultura? Para quê?
ResponderEliminarLol
Guardião
ResponderEliminarUm post excelente que segui, com todo o interesse, sobre uma matéria que não é minha especialidade.
O problema que levantas no fim faz todo o sentido. Portugal despreza os seus valores e só os reconhece quando lá fora lhes dão visibilidade.
As imagens são deliciosas.
Um abraço
A arqueologia bem a propósito numa altura em que se viu o completo desprezo a que está votada pelo ministério da (falta de) Cultura.
ResponderEliminarBelas fotografias e magníficas caricaturas.
Bjos
Gostei de saber :)
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