Li e muito mais gente deve ter lido também, sobre o número de horas praticados pelos camionistas portugueses, se querem levar para casa um ordenado decente para o sustento familiar. Estou a falar de 14 ou 15 horas de trabalho diárias, o que para além de ser uma violência é também um verdadeiro atentado à segurança rodoviária.
Segundo os dados vindos a lume basta constatar que com salários base na ordem dos 500 a 600 euros, estes trabalhadores do volante não têm outro remédio senão aceitar a situação se querem ganhar algum. A ganância dos patrões das empresas, a fuga descarada aos impostos com o estratagema das ajudas de custo e a falta de fiscalização adequada, resultam num perigo óbvio para todos os que circulam nas estradas.
A redução dos custos com estes estratagemas, são uma forma indigna e indirecta de pressionar os motoristas a trabalharem mais horas ao arrepio das leis existentes. As autoridades tão ocupadas com as colheres de pau ou com as facas com cabos de cores diferentes, deviam prestar mais atenção a esta matéria, porque o perigo espreita na estrada e a ameaça é muito real para todos os que por lá circulam, e que não têm culpa nenhuma deste esquema de que só alguns beneficiam.
Segundo os dados vindos a lume basta constatar que com salários base na ordem dos 500 a 600 euros, estes trabalhadores do volante não têm outro remédio senão aceitar a situação se querem ganhar algum. A ganância dos patrões das empresas, a fuga descarada aos impostos com o estratagema das ajudas de custo e a falta de fiscalização adequada, resultam num perigo óbvio para todos os que circulam nas estradas.
A redução dos custos com estes estratagemas, são uma forma indigna e indirecta de pressionar os motoristas a trabalharem mais horas ao arrepio das leis existentes. As autoridades tão ocupadas com as colheres de pau ou com as facas com cabos de cores diferentes, deviam prestar mais atenção a esta matéria, porque o perigo espreita na estrada e a ameaça é muito real para todos os que por lá circulam, e que não têm culpa nenhuma deste esquema de que só alguns beneficiam.
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Pintura
Olá Meu Amigo,li muito sobre o assunto.
ResponderEliminarPor isso acho que o teu texto foi escrito na Hora H.
Parabéns!!!
Beijinhos de carinho e amizade.
Fernandinha
Fuga aos impostos, mais perigo nas estradas enquanto o senhor AZAR MOR manda umas passas numqualquer espaço entre os eleitos para figurar nas excepções à lei do tabaco.
ResponderEliminarLol
Por acaso tive estive nos escritórios de uma empresa de construção civil, diga-se que vi coisas em relação aos horários e horas de trabalho dos motoristas realmente impressionantes...
ResponderEliminarO bom humor continua a reinar por aqui, entre coisas sérias e bonitas pinturas.
ResponderEliminarBjos
E agora que a GNR não tem equipamento capaz de ler os novos tacógrafos digitais que aí andam...
ResponderEliminarE assim vamos andando num país onde a taxa de sinistralidade rodoviária é elevadíssima.Exploração!
ResponderEliminarBeijinhossss
Caro Guardião,
ResponderEliminarMas haverá algum sector em que não há respeito pelas leis?
Porque não é só com os camionistas, que isso acontece...
A fuga aos impostos, a aldrabice que acaba por envolver as próprias vítimas a quem não resta escolher senão entre pactuar ou ficar no desemprego, são uma coroa de glória para um contingente de chicos espertos que - sabe-se lá porquê - continua a explorar os que menos defesas têm.
Por quanto tempo?
Um abraço
Guardião
ResponderEliminarQue cartoons, Deus Meu!
Relativamente ao texto e no que se refere ao horário prolongado do camionista, o problema é ainda mais fundo. Não é só o patrão que quer explorar o pobre do motorista. Há também a ter em conta que, sendo Portugal um País periférico, os preços de transporte oneram de tal forma os produtos de exportação que estes deixam de ser competitivos nos mercados europeus. O transporte, para ser barato e compensar, tem que ser desumano.
Mas é evidente que existem muitas alternativas nomeadamente a multimodalidade ou o transporte combinado. Mas para o governo não é uma prioridade ter uma boa rede de transportes. Ao governo o que interessa é saber se satisfaz quem tem interesses em Alcochete ou se satisfaz quem tem interesses na Ota.
Um abraço
E depois admiram-se da taxa de sinistralidade ser das mais altas da Europa. Os cartoons são um espanto.
ResponderEliminarUm abraço
E será que os motoristas com mais de 50 anos que não passarem nas exigências da DGV (secalhar já não é Direcção geral de Viação, estes tipos estão a mudar o nome a tudo passarem a ideia que estão a reformar)vão para a reforma? Ou serão despedidos?
ResponderEliminarMuito bom post. Falta referir que o tacógrafo não é eficiente, porque pode ser aldrabado e, embora esteja já em uso um modelo digital, os agentes não dispõem de capacidade para o controlarem. Trata-se de situações muito pouco claras. E nisto de motoristas, há ainda outro aspecto. As transportadoras de passageiros, em percursos longos, têm horários de partida e chegada que obrigam a excesso de velocidade. Quem autoriza esses horários? Porque autoriza? Não haverá por aí corrupção?
ResponderEliminarUm abraço
No blog Do Miradouro há novos artigos
Muitas empresas forçam os seus colaboradores a receberem uma parte significativa do salário sob a forma de Ajudas de Custos, prejudicando os próprios trabalhadores (e o que eventualmente receberão a mais não compensa o que irão receber a menos em caso de doença e/ou reforma), o erário público e as empresas cumpridoras por concorrência desleal. Isto é um ilicito grave por parte de muitas empresas em Portugal (nomeadamente bancos e banquetas) que, em muitos casos, o praticam de uma forma massiva. Os trabalhadores não deveriam ser responsabilizados porque só aceitam o que lhes é oferecido como condição para ficarem empregados mas com evidente prejuízo em termos pessoais e profissionais. Em alguns casos, a evidência da utilização das Ajudas de Custos como forma de remuneração é tão descarada que se torna dificil compreender como é que ainda se mantém num contexto de combate à evasão fiscal. São os mais pobres que acabam por ter de pagar o que estes senhores deveriam pagar e não pagam...é uma vegonha!
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