Entrada del Museo Guggenheim de Bilbao. (Foto: EFE)
O ano de 2006 foi bom no que respeita ao número de visitantes dos museus, palácios e monumentos nacionais, que registaram números interessantes e melhores resultados de bilheteira. Já se conhecem os números relativos aos museus e aguardam-se ainda os números finais dos palácios e monumentos que ainda não são públicos, embora já existam informalmente dados concretos de alguns serviços.
Na imprensa já foram divulgados números de museus de Espanha que mostram a importância que os nossos vizinhos dão à Cultura e os resultados dessa atitude.
Em Portugal as verbas destinadas à Cultura e ao Património são consideradas como despesas e em Espanha, por exemplo (porque há outros), são consideradas como investimento, não só na vertente turística com uma grande importância económica, mas também na sua afirmação como país e como identidade cultural de nível global.
Não há comparação possível entre estas duas realidades distintas mas podemos reflectir sobre os factos conhecidos e meditar. Por cá ficamos satisfeitos (?) com uma ou duas exposições com nível internacional, por ano, nos museus de referência e, aqui ao lado no Rainha Sofia, realizaram-se 18 exposições no último ano. A título de curiosidade, só o Museu Rainha Sofia teve em 2006 - 1.301.389 visitantes.
Um dos factores relevantes e que nos distingue dos nossos vizinhos, é sem dúvida alguma a relativamente baixa percentagem de visitantes nacionais ao contrário do que se passa em Espanha.
É indispensável que os governos encarem com seriedade a necessidade de investir na Cultura e no Património, que são sectores que têm potencial de atracção de turismo de qualidade e, consequentemente de receitas para outros ramos de actividade que disso podem beneficiar.
Na imprensa já foram divulgados números de museus de Espanha que mostram a importância que os nossos vizinhos dão à Cultura e os resultados dessa atitude.
Em Portugal as verbas destinadas à Cultura e ao Património são consideradas como despesas e em Espanha, por exemplo (porque há outros), são consideradas como investimento, não só na vertente turística com uma grande importância económica, mas também na sua afirmação como país e como identidade cultural de nível global.
Não há comparação possível entre estas duas realidades distintas mas podemos reflectir sobre os factos conhecidos e meditar. Por cá ficamos satisfeitos (?) com uma ou duas exposições com nível internacional, por ano, nos museus de referência e, aqui ao lado no Rainha Sofia, realizaram-se 18 exposições no último ano. A título de curiosidade, só o Museu Rainha Sofia teve em 2006 - 1.301.389 visitantes.
Um dos factores relevantes e que nos distingue dos nossos vizinhos, é sem dúvida alguma a relativamente baixa percentagem de visitantes nacionais ao contrário do que se passa em Espanha.
É indispensável que os governos encarem com seriedade a necessidade de investir na Cultura e no Património, que são sectores que têm potencial de atracção de turismo de qualidade e, consequentemente de receitas para outros ramos de actividade que disso podem beneficiar.
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Por desgraça, também na Espanha a cultura é considerada uma despesa muitas vezes.
ResponderEliminarHá museus rendíveis (Guggenheim em Bilbau, o Rainha Sofia e o Pardo em Madri, a Cidade das Artes e das Ciências de Valência, etc...) mas há muitos museus menores que têm um custo enorme, um retorno escasso e uma relevância pequena mesmo dentro do Estado espanhol.
É verdade que em Espanha nem todos os museus têm os mesmos meios, mas também é uma realidade, que não encontramos no país vizinho museus em instalações degradadas, monumentos e igrejas em mau estado. Por cá temos museu nacionais que metem água (chuva) por exemplo o do Azulejo, monumentos sem obras de manutenção por exemplo o M. da Batalha isto só para mencionar alguns com relevância.
ResponderEliminarOs grandes museus e monumentos espanhóis estão a servir de âncora a outros de menor dimensão que melhoraram nestes últimos dez ou quinze anos a olhos vistos, e falo do que tenho constatado anualmente. Por cá o processo tem sido inverso nos últimos cinco anos e a tendência (vão diminuir os apoios comunitários) é para um agravamento.
Os monumentos mais representativos e mais visitados de Portugal tiveram subidas do número de visitantes e terão atingido números melhores que no últimos cinco anos. Quanto à degradação, é melhor darem uma volta por aí e verão que os exemplos dados são apenas uma gota de água no oceano.
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