Museus, palácios e monumentos começam a encerrar durante a hora de almoço por falta de pessoal de guardaria. O problema não é novo, já deu origem a diversas greves no período da Páscoa, mas os responsáveis, a comunicação social e diversos comentadores preferiram ignorar as razões e desvalorizaram o assunto. Houve mesmo alguns, que sem se informarem devidamente, teceram comentários que roçaram o insulto, dizendo que se tratava duma tradição que visava o gozo duma ponte ilícita.
Os estratagemas de contratos a prazo (duração de um ano) para obviar a falta de pessoal do quadro, implicou formação profissional desperdiçada após o seu termo, impediu a formação profissional dos guardas do quadro, permitiu que os quadros estejam envelhecidos e não tenham sido renovados, há mais de dez anos (pelo menos), e conduziu à situação actual de impotência dos seus responsáveis perante o que já era previsível.
Aqui não há concursos de admissão, nem de acesso a categorias seguintes, razão atribuída à recusa das Finanças. Sim, o mesmo ministério que há dias dizia que não haviam razões impeditivas para se abrir concursos para serviços extintos, desde que ainda em funcionamento e com falta de pessoal para desenvolver a sua acção.
E agora? Será que o ministro Teixeira dos Santos, ou algum porta-voz vem dizer o mesmo para a Cultura?
Aguardamos que alguém se atreva a questionar o ministério da Finanças sobre o assunto.
Os estratagemas de contratos a prazo (duração de um ano) para obviar a falta de pessoal do quadro, implicou formação profissional desperdiçada após o seu termo, impediu a formação profissional dos guardas do quadro, permitiu que os quadros estejam envelhecidos e não tenham sido renovados, há mais de dez anos (pelo menos), e conduziu à situação actual de impotência dos seus responsáveis perante o que já era previsível.
Aqui não há concursos de admissão, nem de acesso a categorias seguintes, razão atribuída à recusa das Finanças. Sim, o mesmo ministério que há dias dizia que não haviam razões impeditivas para se abrir concursos para serviços extintos, desde que ainda em funcionamento e com falta de pessoal para desenvolver a sua acção.
E agora? Será que o ministro Teixeira dos Santos, ou algum porta-voz vem dizer o mesmo para a Cultura?
Aguardamos que alguém se atreva a questionar o ministério da Finanças sobre o assunto.
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LÁ FORA DISCUTE-SE...
The Times January 08, 2007
Purists vilify Louvre over 'vulgar' plan to lease out masterpieces
Adam Sage in Paris
Leading figures from the French art world have accused the Louvre of cultural prostitution for signing a multimillion-pound deal to exhibit works in Atlanta and negotiating a second deal to build a branch of the museum in Abu Dhabi. Critics say that the Louvre is being turned into a vulgar brand name to fill state coffers.
Os políticos não discutem os problemas do Património nem da Cultura em geral. O governo reserva 0,4 por cento do orçamento para a Cultura e menor percentagem ainda de tempo para equacionar os problemas.
ResponderEliminar"Critics say that the Louvre is being turned into a vulgar brand name to fill state coffers".
ResponderEliminarComo os museus em Portugal não valem o mesmo que o Louvre, a política não lhe passa cartucho.