quarta-feira, agosto 24, 2005

O PLANO TECNOLÓGICO

As promessas de implantação dum plano tecnológico esbarram na realidade da falta de investimento na formação de funcionários. Nos últimos cinco anos muitos funcionários de museus e monumentos solicitaram formação em informática e viram essa pretensão negada pelos institutos.
O panorama destas instituições é confrangedor na divulgação e informação apoiadas nas novas tecnologias. O IPPAR é um exemplo da falta de informação disponibilizada na internet e o IPM, apesar de já ter feito um esforço nesse sentido, ainda não consegue que os serviços dependentes forneçam directamente informações para além do que se pode aceder por via da Matriz.
No plano da divulgação faltam, em ambos os casos, informações básicas de cada museu ou monumento. Para apoio de estudantes e outros falta informação complementar e um apoio célere e verdadeiramente esclarecedor.
Numa ronda breve por diversos serviços pudemos verificar que não há material multimédia disponível, nem sequer para venda. Como é que os deficientes motores podem vir a conhecer o Convento de Mafra, o Palácio da Pena ou o Palácio de Sintra, para só citar alguns, sem meios audiovisuais ?
Ficámos no entanto a conhecer funcionários interessados em receber formação nesta área, e com vontade de fazer algo neste sentido, parece que só falta mesmo a formação que não é disponibilizada pelo Ministério da Cultura.O mecenato pode ser uma solução, quer a nível de formação quer na ajuda especializada que obviamente será necessária. O plano tecnológico afinal ainda não chegou aos museus, palácios e monumentos.

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