Logo no dia seguinte a um título de primeira página que indignou muitos funcionários públicos, o DN publica uma notícia na página 29 que ainda veio complicar mais o entendimento dos leitores.
Agora ficou-se a saber que os governantes e os gestores públicos não fazem parte da tal lista de 995 aposentados/reformados que acumulam vencimento com reforma, salvo a notável excepção do presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira. Restam portanto 994 pessoas na tal lista das finanças que continuamos sem saber quem são ou que tipo de carreiras ocupam.
Exactamente como antes, continuamos sem concordar com o título de capa do DN de 29 de Agosto. É da mais elementar regra de justiça que os leitores deste jornal saibam toda a verdade sobre este caso. Estamos plenamente convencidos de que, com as regras actualmente existentes, é mais do que improvável que existam verdadeiros funcionários públicos na situação de acumulação de vencimento e reforma, a menos que alguma dessas duas situações decorra de nomeação ou indicação política.
Interessante, e talvez muito elucidativo, sería saber-se quantos titulares (ou ex) de cargos públicos, políticos e gestores, acumulam neste momento vencimentos com reformas. A menos que os factos me venham a desmentir, continuarei a pensar que títulos e notícias deste teor, só se explicam enquanto integradas numa campanha destinada a justificar as medidas anunciadas pelo governo, não sendo portanto verdadeiro jornalismo.
Agora ficou-se a saber que os governantes e os gestores públicos não fazem parte da tal lista de 995 aposentados/reformados que acumulam vencimento com reforma, salvo a notável excepção do presidente do Governo da Região Autónoma da Madeira. Restam portanto 994 pessoas na tal lista das finanças que continuamos sem saber quem são ou que tipo de carreiras ocupam.
Exactamente como antes, continuamos sem concordar com o título de capa do DN de 29 de Agosto. É da mais elementar regra de justiça que os leitores deste jornal saibam toda a verdade sobre este caso. Estamos plenamente convencidos de que, com as regras actualmente existentes, é mais do que improvável que existam verdadeiros funcionários públicos na situação de acumulação de vencimento e reforma, a menos que alguma dessas duas situações decorra de nomeação ou indicação política.
Interessante, e talvez muito elucidativo, sería saber-se quantos titulares (ou ex) de cargos públicos, políticos e gestores, acumulam neste momento vencimentos com reformas. A menos que os factos me venham a desmentir, continuarei a pensar que títulos e notícias deste teor, só se explicam enquanto integradas numa campanha destinada a justificar as medidas anunciadas pelo governo, não sendo portanto verdadeiro jornalismo.