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quarta-feira, janeiro 18, 2023

AS TRAPALHADAS E O QUESTIONÁRIO

A selecção de governantes para este governo tem sido uma perfeita trapalhada e as desculpas de quem propôs os nomeados que não reuniam as condições necessárias para o lugar, são algo patéticas e nada convincentes.
 
Com as constantes notícias e com as perguntas feitas pela oposição e por várias entidades, o 1º ministro veio propor um questionário a realizar aos possíveis candidatos à nomeação para lugares no executivo. O questionário proposto é duma inutilidade absoluta pois todas aquelas questões e várias outras já deviam ser feitas por quem tem a responsabilidade pelas escolhas, o 1º ministro.
 
Agora veio outro obstáculo com a divergência entre A. Costa e Marcelo R. de Sousa, para o primeiro o questionário não se aplica aos actuais membros do governo, já o segundo diz que se deve aplicar também a estes.
 
Está cada vez mais claro que no PS a escolha dos seus dirigentes e de membros do seu governo é pouco cuidada e por isso os problemas de toda a ordem vão minar a governação e colocam desde já em causa o futuro deste executivo...
 

sexta-feira, fevereiro 27, 2015

AS CONTRADIÇÕES E O BOM ALUNO



Passos Coelho e Pedro Mota Soares vêm agora mostrar-se “ofendidos” com as “contradições” e com a “hipocrisia institucional” da Comissão Europeia devido a um relatório apresentado na quinta-feira, em que aponta que o governo tomou medidas que prejudicaram os mais pobres e que Portugal tem um sistema de protecção social inadequado, que não foi capaz de reagir ao aumento do desemprego e da pobreza.

O governo inteiro podia simplesmente ter concluído que as medidas tomadas estavam erradas, porque deram maus resultados (os apontados pela CE), que era o mais sensato e vai de encontro à opinião da maioria dos cidadãos portugueses.

A realidade é reconhecida pela CE, mas o governo não a quer aceitar, porque sempre se mostrou um “bom aluno” dos burocratas enviados por Bruxelas, tendo-se mesmo gabado de querer ainda mais longe do que era exigido pela troika, teimosia que nos conduziu ao que temos hoje.

Se Passos Coelho tivesse um pingo de inteligência, podia agora usar o relatório da CE para aliviar a austeridade que sufoca Portugal. Mais valia aceitar os erros do passado e enveredar por novos caminhos que conduzissem Portugal ao crescimento, garantindo assim mais emprego e melhor cobertura social, mas o orgulho insano, e fixação numa ideia que já demonstrou ser errada, não o deixa descortinar o que é evidente para a grande maioria dos portugueses.



sexta-feira, abril 26, 2013

O ÁRBITRO INÚTIL



O discurso de Cavaco Silva neste 25 de Abril veio confirmar tudo o que eu pensava de semelhante criatura.

De qualquer árbitro espera-se imparcialidade e bom senso, e se tais atributos não existirem, então é inútil a presença do árbitro. Cavaco Silva mostrou claramente a sua inutilidade enquanto árbitro, ao tomar partido por uma das partes, ignorando o sentir e a vontade do povo.

As palavras ocas quanto ao desemprego e quanto ao excesso de austeridade, só têm paralelo com o pedido de fiscalização da constitucionalidade do Orçamento de Estado sem disso tirar as consequências necessárias. O cúmulo foi ver o chefe de Estado afirmar o seu medo em dar a voz ao povo, dizendo ser insensato pedir-se eleições antecipadas.

O governo perdeu a sua legitimidade por não cumprir as promessas eleitorais, e Cavaco Silva escolheu o seu lado da barricada, que não é o meu nem o dos portugueses que querem ser donos do seu destino.



segunda-feira, março 12, 2012

E NÃO APRENDE...

Passos Coelho visitou nos últimos dias dois países do norte da Europa, a Finlândia e a Suécia, que têm modelos completamente opostos ao que Passos Coelho defende para Portugal.

O Estado nestes dois países tem uma dimensão superior à que Portugal tem, e não me consta que tencionem diminuir a sua dimensão. Por coincidência, ou talvez não, o 1º ministro não procurou saber, nem levou uma comitiva para se inteirar, como é que se pode gerir empresas do Estado com sucesso, gerindo bem e proporcionando um verdadeiro Estado social que garante a protecção dos seus cidadãos em situações de necessidade, com dignidade.

Passos Coelho não quer aprender com os que têm um modelo que é exemplar, e que está implantado nestes dois países que têm das melhores qualidades de vida, e vai lá apenas para debitar uma ideia em que ninguém acredita, exceptuando talvez o próprio: “que Portugal regressará aos mercados em Setembro de 2013”.

Perder uma oportunidade de ouro para aprender como gerir a coisa pública de uma forma eficiente, foi lamentável porque as oportunidades são para se aproveitar e Passos Coelho é 1º ministro, e ir para lá dizer o que não se pode cumprir, pode vir a ser fatal em breve.