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sexta-feira, novembro 19, 2021

GOVERNO ENGANA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública admitiu aumentar os funcionários públicos em mais de 0,9%, se a inflação fosse superior a 1%, de modo a esta actualização poder absorver a inflação de 2021. O processo até foi detalhado depois por José Abraão, da FESAP, e todos ficaram à espera do que iria acontecer depois de ser conhecida a inflação em finais de Novembro.
 
Estes aumentos até estavam a ser contestados por causa dos critérios relativos ao cálculo da inflação, porque para os aumentos das portagens o método é diferente e consequentemente o valor da inflação tido em conta é mais do dobro.
 
Como se as coisas não fossem já uma trapalhada completa, e mostrasse uma desonestidade a toda a prova, eis que novas declarações vem tornar tudo ainda mais indecente.
 
Agora o Governo vem afirmar que os aumentos serão de 0,9%, a menos que a inflação "seja substancialmente superior", indicando um valor de de 3% como sendo o limiar mínimo para um aumento maior. 
 
Não fica bem ao Governo usar critérios diferentes para aumentos de preços dos que usa para aumentos de salários e pensões, nem dizer uma coisa e depois acrescentar detalhes que alteram tudo o que foi dito antes. 
 
O Governo , ou pelo menos a senhora ministra, mentiu, e os portugueses não se vão esquecer que tudo isto começou com a promessa do 1º ministro de aumentar (não actualizar) os vencimentos dos funcionários públicos em 1% em 2021, o que evidentemente também não cumpriu.



 

terça-feira, agosto 10, 2021

"EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ROBUSTAS"

Que me desculpem por falar de algo que não é da minha área de conhecimento, mas não serei o único.

Este vírus da COVID-19 apareceu e logo se estabeleceu uma grande confusão. Ouvimos de tudo, desde que era uma constipaçãozinha, que se curava com isto ou com aquilo, que se combatia com o confinamento, que as vacinas solucionavam o problema, que a imunidade de grupo se atingia com 70% de vacinados, que bastavam duas doses, e mais isto e aquilo.

Os conselhos começaram por ser vacinar os mais velhos e o pessoal da saúde, logo se encaixaram os políticos e os órgãos de soberania, depois vieram os senhores professores sabe-se lá porquê, passando à frente de pessoas com mais de 65 anos, bombeiros e polícias, enfim, uma trapalhada.

Não se vacinavam os mais novos por serem menos afectados, agora vacinam-se a partir dos 16,esperando-se “evidências científicas robustas” para vacinar abaixo dessa idade. Sabe-se que os mais velhos perdem as defesas mais depressa que os mais jovens, e que ao fim de seis meses as suas defesas são insuficientes, mas aguardam-se “evidências científicas robustas” para lhes ministrar uma 3ª dose.

Enquanto morrem idosos nos lares, discute-se se devemos vacinar as crianças e os senhores professores. Não falaram nos políticos e nos detentores de órgãos de soberania porque esses encaixam-se sempre.

Alguém que me explique o que são “evidências científicas robustas”, porque me parece que andam às aranhas e a reboque do que se vai fazendo noutros países mas com um atraso que está a custar muitas vidas. Sejam claros.


 

sexta-feira, julho 02, 2021

UMA ESPÉCIE DE QUALQUER COISA

O Governo socialista é useiro e vezeiro em pisar o risco no que toca ao respeito à Constituição, sempre com o beneplácito do guardião da dita, que ou finge que não vê, ou confunde as coisas usando a sua conhecida habilidade no uso da palavra.

A proibição de entrar e sair de Lisboa de sexta até segunda-feira (excepções conhecidas) é, de facto, uma proibição, e não uma limitação como alguns pretendem. Quando se decide que “os cidadãos se devem abster de circular em espaços e vias públicas e permanecer no respectivo domicílio no período compreendido entre as 23h e as 05horas” é de facto um recolher obrigatório, caso hajam penalizações, e entre essas a da desobediência à autoridade quando tentam fazer cumprir essa medida.

Outra contradição absolutamente inexplicável foi a afirmação da ministra da Presidência, “esta é uma medida (limitação de circulação nocturna) de redução de ajuntamentos”. Então os ajuntamentos não são já proibidos apesar de serem uma constante nas zonas de Lisboa por demais conhecidas por todos? Então senhora ministra porque é que as autoridades não actuaram com firmeza e com multas a doer nessas situações, e agora se limitam a todos a circulação nesse horário.

Assim sendo temos uma espécie de Constituição, uma espécie de recolher obrigatório, uma espécie de proibição de circulação para deslocações para ou de Lisboa, uma espécie de estado de emergência, e uma espécie de Governo autoritário. Enfim, temos uma espécie de Democracia…

 A PSP tem-se confrontado  com vários ajuntamentos  de jovens, nomeadamente no Bairro Alto, em Lisboa.

A PSP tem-se confrontado com vários ajuntamentos de jovens, nomeadamente no Bairro Alto, em Lisboa. © André Luís Alves / Global Imagens

quarta-feira, outubro 21, 2015

COM AMIGOS ASSIM…

Já todos suspeitavam, e agora foi confirmado, que os governantes portugueses apoiavam a saída da Grécia do euro, o muito falado Grexit, apesar dos desmentidos que fizeram na altura os nossos políticos.

Schäuble revelou agora que apenas a França e a Itália se opuseram a tal solução, e depois lá foi conseguido um acordo com a Grécia, acordo que todos sabem ser impossível de cumprir integralmente.

Vários dirigentes gregos afirmaram que o governo português era um dos mais “ferozes” no intuito de obrigar a Grécia a submeter-se às exigências europeias, não mostrando qualquer flexibilidade, como seria de esperar dum país que passara por um processo tão doloroso para os seus cidadãos.


A figura do ministro das Finanças alemão, que é simplesmente detestável, mostrou agora que a cumplicidade portuguesa, necessária na altura, pode ser descartada quando deixa de ter qualquer utilidade.

Fotografia

quinta-feira, janeiro 15, 2015

HIPOCRISIA INTERNACIONAL



Depois das mortes em França, feitas por extremistas islâmicos, surgiu a reacção dum país e dos cidadãos, contra o acto bárbaro, que muitos políticos de todo mundo quiseram aproveitar, não sei quantos com sinceridade, mas muitos com evidente oportunismo e muita hipocrisia.

Alguns que estavam até na 1ª fila, e não só, chefiam regimes totalitários, intolerantes e até envolvidos em repressão. A vergonha não os assaltou na farsa que protagonizaram.

Na realidade estão a acontecer coisas tão condenáveis como as mortes em França, em países como a Nigéria, Turquia ou Arábia Saudita, para mencionar apenas alguns dos casos mais badalados.

Na Turquia cartoons sobre Erdogan são proibidos, na Nigéria um grupo terrorista mata centenas de pessoas, e na Arábia Saudita chicoteia-se e condena-se um homem porque expressou as suas convicções.

Onde está a condenação internacional destes actos de intolerância e de liberdade de pensamento e expressão? Tão empenhados que eles estavam para desfilar uns metros em Paris, mas agora ignoram a realidade noutros, e porventura nos seus próprios países…



domingo, março 23, 2014

NÃO ME COMPROMETAM

Apesar de ter uma opinião feita sobre Passos Coelho e companhia sigo com atenção, ainda que algum enjoo, os seus discursos e outras intervenções políticas, tudo porque não gosto de criticar sem conhecimento de causa.

Nos últimos dias o 1º ministro teve pelo menos duas intervenções que dizem muito sobre a hipocrisia do seu discurso mesmo quando fala de assuntos que afectam a grande maioria dos cidadãos.

Primeiro falou da comissão para a reforma do IRS e ficou-se a saber que a dita comissão não se compromete com a baixa desse imposto que afecta especialmente os rendimentos do trabalho e/ou das pessoas singulares.

Poucos dias depois, o mesmo Passos Coelho veio lembrar que a discussão sobre o salário mínimo está prevista mas que não se compromete com o seu aumento.

É difícil entender que se criem comissões para reformar um imposto e esse não se torne mais justo, e é impensável suscitar-se a discussão pública sobre o salário mínimo e não se estar disposto a aumentá-lo.


Um político que ocupa a chefia do governo não pode estar a criar falsas esperanças abrindo discussões sobre assuntos desta natureza e depois vir dizer que não se compromete com nada. A verdadeira política é um comprometimento com o interesse público e um político que o ignora não merece o lugar que ocupa. 

terça-feira, novembro 18, 2008

MALANDROS

Andou o nosso 1º a cumprir a sua missão de caixeiro-viajante lá para as bandas de Ponte de Lima, distribuindo o brinquedo da moda, de seu nome Magalhães, e logo apareceram uns malvados jornalistas a estragar-lhe a festa.

Eu não estava lá, na passada quarta-feira, mas parece que na sua acção de promoção do famigerado computador (pouco) luso, o dito 1º distribuiu os brinquedos numa cerimónia a que assistiram alguns jornalistas devidamente avisados, e depois foi à sua outra actividade, a política.

Pelos vistos, e segundo o semanário Sol, os computadores tiveram de ser devolvidos pelos petizes, porque segundo o conselho executivo das Escola do Freixo, havia questões administrativas a tratar.

Bolas! Mais uma vez uns ficam com a impressão de que a cerimónia era apenas para a fotografia, outros ficam confusos com tanta burocracia existente numa escola, que até depois duma entrega oficial feita pelo nosso 1º, insistem nas aberrantes formalidades administrativas, que fazem corar de vergonha quem acreditou no SIMPLEX.

Sinceramente, eu acho que a MFL tinha razão quando disse que não podiam ser os jornais e os jornalistas a escolherem as notícias. Então não é que agora todos fazem piadas sobre este “simulacro” de entrega de computadores? Não se faz uma maldade destas, caramba…





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