Uma das coisas que é fácil é fazer promessas, mas todos sabemos que é mais difícil cumprir aquilo que se prometeu. Na política a mentira tem sido uma arma usada com demasiada frequência, mas chega sempre a altura em que isso ficaà vista de todos.
Hoje o ministro da Economia e do Mar admitiu via a avançar com um imposto sobre os lucros "aleatórios e inesperados", sem hostilizar as empresas. Muitos poderão pensar que com esse imposto (absolutamente inexequível) o Governo vá cobrar dinheiro sobre os lucros obtidos pelas "empresas gulosas" que aumentaram os preços apesar de estarem ainda a usar matérias primas e produtos comprados a preços muito baixos, como se já as tivessem comprado as novos preços.
O senhor ministro ou é ingénuo, ou então quer fazer de nós parvos. O que tinha sido possível fazer, e não foi feito, era fiscalizar os aumentos logo que aconteceram (foi público) exigindo as facturas de compra. Claro que isso não foi feito e os grandes merceeiros ganharam rios de dinheiro, e nem as gasolineiras baixaram os preços na medida que deviam (a gasolina não desceua semana passad em muitos postos).
Já agora, aquilo não são lucros "aleatórios e inesperados", aquilo é especulação descarada com o beneplácito de quem devia fiscalizar e não o fez...
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