O Governo aceitou, e bem, receber em Portugal refugiados da guerra na Ucrânia mas ficou com a responsabilidade efectiva de que tudo corra com correcção e que a segurança dos refugiados não possa ser colocada em perigo de modo nenhum.
Este caso da Câmara de Setúbal, e parece que há mais casos idênticos, é simplesmente lamentável e demonstra, no mínimo muito amadorismo e falta de rigor que devia ser exigido em situações desta natureza.
O problema da extinção prevista do SEF pode ser uma razão para que muitos procedimentos tenham tido como intermediários associações de emigrantes, que não foram analisadas quanto à sua credibilidade e implantação entre os ucranianos que já estão em Portugal há muitos anos. Devido aos acontecimentos na Ucrânia dois povos que se consideravam irmãos estão agora desavindos, existindo mesmo já algum ódio entre eles.
Verificou-se que o Estado “despachou” responsabilidades para as autarquias, estas por sua vez recorreram a associações que não foram devidamente escrutinadas e o resultado foi este: desconfianças, acusações e sabe-se lá que mais, pois ficou no ar muita coisa que caberá às autoridades apurar o mais depressa possível.
Mesmo que tudo não passe de desconfianças, o assunto é grave e o Estado português não sai bem disto…
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