Em diversos momentos e em diversos espaços manifestei a minha opinião favorável às vacinas, sem contudo abdicar primeiro do aconselhamento científico das diversas autoridades sanitárias, mundiais, europeias e nacionais.
Várias vezes fui contrariado, umas vezes civilizadamente, outras dum modo pouco próprio por pessoas que têm opiniões diferentes, o que é normal, ainda que por vezes não se justifiquem as palavras utilizadas.
Curiosamente até entre pessoas conhecidas, alguns amigos até, exprimiram também opiniões contra as vacinas, fazendo gáudio da sua posição e do facto de não terem sofrido até então, qualquer tipo de infecção. Uns começaram a mudar de opinião perante a dificuldade de entrar em certos locais, outros porque no trabalho começaram a ser olhados de lado e a afastarem-se deles, e outros porque foram entretanto infectados.
Nos últimos dias eu comentei a notícia sobre o tenista número 1 do mundo, Djokovic, que é um conhecido antivacinas, e que não cumpriu as regras vigentes na Austrália pelo que está a atravessar dificuldades em competir naquele país. Caiu o Carmo e a Trindade e alguns mal-educados chamaram-me tudo e mais alguma coisa, por causa do meu apoio à posição do governo australiano.
O que mais me incomoda nem são os nomes com que me brindaram, mas que reclamem o direito a exercer a sua Liberdade para justificarem a posição perante as vacinas. Será que alguém acha que a sua Liberdade está acima das leis, e do direito à saúde dos outros? Eu não concebo a Liberdade sem Responsabilidade, mas é a minha opinião…
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