Com esta pandemia os problemas para os diversos países, a nível económico, apresentam várias faces diferentes, sendo mais graves para uns do que para outros, como é habitual, e nem tudo se explica com a melhor saúde económica de cada país.
Em primeiro lugar falemos do modo como estamos a enfrentar a Covid, e logo aí vemos diferenças muito claras: na 1ª vaga a nossa resposta foi forte e imediata, e os resultados foram muito bons, como todos reconheceram, depois vieram as preocupações com a economia e com o turismo, e atrasou-se o ataque à 2ª vaga, e com medidas muito brandas, resultando tudo na situação que agora enfrentamos, que é muito difícil.
Defender a economia com medidas muito brandas e atrasadas, ou com medidas fortes e logo no início pode fazer toda a diferença, e creio que a má escolha nos está a sair mais cara.
Outra face a encarar nesta situação é a qualidade de vida e a redistribuição da riqueza. O impacto de medidas penalizadoras como o confinamento são mais graves para quem tem menores rendimentos do que para os que têm uma vida mais desafogada, é evidente. Quando as medidas são aliviadas, mesmo com o espectro da pandemia mostrando-se como muito real, a procura interna não volta rapidamente ao normal, porque a maioria está afogada em dívidas, e até desempregada, o que prejudica imenso a retoma.
Concluindo temos que o atraso nas respostas à epidemia, e os baixos salários penalizam muito mais países como Portugal do que outros países, que tiveram melhores respostas e praticam melhores salários.
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