Os museus, bem como os palácios e
monumentos, mudaram muito com o decorrer dos anos, quer por questões de
eficiência quer por exigências económicas.
O resultado da mudança deve ser
questionado caso a caso, porque cada serviço terá as suas particularidades e as
suas carências, o que a normalização de regras existente não permite. As leis
são feitas por quem não vive a realidade do dia-a-dia de cada serviço, que não
é nunca ouvido, pelo que não respondem às suas necessidades.
Muitas das mudanças foram
justificadas pela necessidade de criar sinergias que respondessem às
necessidades de várias unidades, e assim surge o IPPC, a que se sucedem várias
entidades até à actual DGPC, que se tornaram serviços centrais que centralizaram
tudo passando a ser a primeira barreira burocrática a ultrapassar sempre que se
pretenda resolver qualquer situação.
É certo que os novos tempos exigem
novas estratégias de comunicação com os diferentes públicos, mas também aí
pouco se avançou, e muito caminho há a percorrer, aproveitando e adaptando
experiências de outras instituições por esse mundo fora.
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