A ministra do GPS – Quando foi
confrontada com a notícia de 170 obras da colecção de arte da SEC cujo
paradeiro é desconhecido, a ministra da Cultura veio dizer, com a sua imensa
sapiência, que as obras “precisam duma localização mais exacta”, que é uma
admissão do desconhecimento do paradeiro das referidas obras. Espera-se que o
GPS da senhora ministra seja mais eficaz, porque há quem diga que existem mais
peças cujo paradeiro é desconhecido, há muito tempo, ainda que não desta
colecção, mas sim do acervo antigo de alguns palácios e monumentos.
As faltas de memória dos
banqueiros – Nenhum dos banqueiros envolvidos nas imparidades registadas pelos
bancos nacionais, ou responsáveis pela supervisão dos mesmos admitiu ter sido
enganado, ou ter errado, nas inúmeras operações ruinosas que já foram tornadas
públicas pela imprensa e pelas comissões de inquérito efectuadas. O mais
curioso e, ao mesmo tempo trágico, é que na sua maioria apenas mudaram de
cadeiras e estão no activo em entidades ligadas à actividade bancária.
Singularidades bancárias – É simplesmente
caricato o facto de ver Ricardo Salgado como um dos lesados do BES, pois fica a
ideia de que o banqueiro salgado enganou o depositante Salgado, e o mesmo se
passa com outros altos cargos do antigo banco. Quem se recorda de Ricardo
Madoff?
E lá vamos cantando e rindo, para não chorarmos.
ResponderEliminarAbraço e bom feriado