O ministro da Defesa demonstrou
ser um especialista em dialética, e dando uma extensa entrevista, conseguiu não
esclarecer nada sobre o caso das armas desaparecidas em Tancos.
Foi curioso o modo como aligeirou
a carga, falando da gestão operacional, da sua esfera de actuação, da não
interferência e no dever de recato e na cortesia, confundindo o mais atento
cidadão, que só podia ficar confuso.
A confusão ou desnorte parece ter
atingido o próprio ministro, que até afirmou “nem sei se alguém entrou em
Tancos. No limite pode não ter havido furto”.
Afinal depois deste tempo todo,
das demissões e das reconduções, e da abertura de processos disciplinares,
ainda não se sabe se foram roubadas, ou não, munições, armas ou explosivos que
deviam estar guardados em Tancos? Se isto não é um atestado de incompetência ao
exército e à sua cúpula hierárquica, não sei o que será…
Sem comentários:
Enviar um comentário