Como se sabe o rei D. Manuel I
enviou um elefante branco ao Papa Leão X, e a sua entrega foi feita por Tristão
da Cunha que encabeçava um cortejo de 140 pessoas, algumas dos territórios por
onde andava então Afonso de Albuquerque, e outros animais (leopardos e uma
pantera).
A entrada em Roma foi triunfal, e
o elefante foi baptizado pelo Papa de Hanno, julga-se que por associação aos
elefantes de Aníbal. Diz-se que o elefante terá feito vénias e divertiu os
cardeais que terão tido direito a uns borrifos soprados pela tromba do
paquiderme.
Segundo a tradição foi construído
um edifício para albergar Hanno, que participou em procissões e fazia as
delícias do Papa. Cerca de dois anos depois acabou por morrer devido a uma
dieta deficiente e às tentativas desastradas de o curar.
O elefante Hanno teve direito a
um enterro com cerimónia fúnebre.
Sem comentários:
Enviar um comentário