Eu ainda me recordo das críticas
que existiam há uns anos acerca das avaliações na função pública, quando todos
malhavam sempre que lhes dava na gana. Falavam do mérito e do rigor enchendo a
boca de conceitos que diziam existir (?) no sector privado.
Há poucos dias foi notícia que o
novo modelo de avaliação no Novo Banco prevê quotas, o que para todos significa
um afunilamento de subidas nas carreiras. Claro que têm razão os críticos deste
tipo de avaliações com quotas, que permite que numa equipa de vários elementos
existam uns que recebem boas avaliações e outros avaliações mais baixas, apesar
de todos colaborarem num mesmo objectivo.
O que importa salientar em tudo
isto é que é esse o sistema usado na última década na função pública, que nunca
mereceu as parangonas dos jornais e a indignação pública que agora temos visto.
Por vezes só passando pelas
situações é que se vê a iniquidade dos processos de avaliação baseados em
quotas.
Sem comentários:
Enviar um comentário