Vou poucas vezes a centros
comerciais, por falta de tempo mas também porque não tenho muita paciência para
ver montras, mas por vezes lá tenho que me deslocar a essas grandes
superfícies, quase sempre cheias de gente.
Procurando uma lembrança para uma
pessoa, lá fui a duas lojas para ver se encontrava alguma coisa dentro de um
preço aceitável, e que ao mesmo tempo estivesse de acordo com a dita pessoa. A
escolha era muita e 5 minutos em cada loja chegaram para a escolha que se impunha.
O que mais me desagradou foi o
atendimento, de meninas com um sorriso ausente e conversando com as colegas, ao
mesmo tempo que atendiam, e cortando na casaca de alguém que também lá devia
trabalhar.
A viajem foi também aproveitada
para uma ida ao hipermercado, onde aviei as compras de que necessitava em casa,
e lá me dirigi à caixa para pagar. A menina mascava desalmadamente a sua
pastilha elástica, abrindo bem a boca, mais parecendo um peixe fora de água, ao
mesmo tempo que perguntava pelo cartão de descontos e se queria descontar o
valor nessas compras.
Saí algo furioso com o
atendimento nos três estabelecimentos, mas enquanto guiava de caminho a casa,
pensei melhor no assunto, e lá descortinei a causa que me estava a escapar: com
o ordenado mínimo, com horários lixados e com contratos a prazo, o que é que eu
estava à espera?
Como se pode pedir
profissionalismo a quem trabalha em semelhantes condições?
A exploração não tem bons resultados na produtividade...
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Concordo completente com ambos mas parece-me que o caro José terá tido pouca sorte nesta sua visita ao centro comercial, ou eu tenho tido sorte, porque tenho testemunhado bons exemplos de atendimento profissional nestes espaços comerciais e, nos tempos actuais.
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