Tudo na novela BPN correu mal
para os contribuintes deste país, não só quando se decidiu nacionalizar aquela
desgraça, mas também depois na administração do banco e na sua venda por um
punhado de euros. A certa altura ficou-se com a impressão de que o sorvedouro
de dinheiro tinha acabado, mas o caso da venda da colecção de quadros de Miró
veio alertar para a continuação da sangria de dinheiros públicos.
Não bastava o modo desastrado
como tem sido gerida a situação criada pela nacionalização do BPN, e temos agora
outra trapalhada com 85 obras de Miró, que pertenciam anterior mente ao BPN e
que o Estado português colocou à venda em Londres.
O irrelevante Barreto Xavier
disse coisas que um secretário de Estado da Cultura nunca deveria sequer
pronunciar, como “não é prioridade do Estado português”, a colecção Miró, ou
que a culpa da não inventariação da colecção é do governo de Sócrates, ou pior
ainda, que os quadros não pertenciam ao Estado, pois eram propriedade de duas
entidades gestoras.
Barreto Xavier viria a colocar a
cereja no topo do bolo (dos disparates), ao afirmar que “se quisermos ficar com
as obras alguém vai ter que as pagar”, quando todos sabemos que os portugueses
já pagaram, e bem caro, todo este caso BPN, e ainda continuamos a pagar como se
soube pelo recente relatório da UTAU.
Tanta incompetência e tanta falta
de respeito pelo Património que era sua obrigação proteger e rentabilizar,
Barreto Xavier e Passos Coelho que é oficialmente tem a seu cargo a Cultura,
deviam demitir-se, mas isso só acontece com pessoas com princípios, Cultura, e
sentido de serviço público.
Foi penoso ver ontem na TVI-24 Barreto Xavier e, mais penoso ainda, pensar que é nas mãos de medíocres deste jaez que o país se encontra!!
ResponderEliminarOnde foram desencantar tal criatura?! Pelo que assisti, dece fazer parte das iluminadas cabeças que defendem o direito de serem humilhadas( só que o perigo é depois quererem humilhar quem tem a desgraça de lhes cruzar a vida).
Uma vergonha face ao mundo o que se passou e fez muito bem a leiloeira em parar com isto, pois tem uma reputação a defender.Coisa que em Portugal parece não ter importância nem sequer relativamente ao país.
Tudo de bom