Portugal é um país onde os
índices de bem-estar têm sofrido uma descida continuada nos últimos anos em
resultado das políticas implementadas, que tiveram maior incidência nos cortes
dos rendimentos do trabalho, nos cortes nas regalias sociais, nos cortes nas
pensões de reforma e no aumento de impostos que atingiram quase todos, mesmo os
mais desprotegidos.
Quando ouvimos o
primeiro-ministro falar de entendimentos cívicos para dar uma melhor imagem do
país no exterior, pensamos logo que só pode estar a gozar a malta. Passos
Coelho nunca cultivou uma postura de diálogo nem verdadeiramente procurou
consensos com todos os parceiros sociais, como é público.
O primeiro-ministro faz bem em
preocupar-se com a imagem do país, mas está redondamente enganado quanto ao que
tem falhado nesta matéria. Os nossos emigrantes são respeitados e desejados em
todo o mundo, e os turistas que nos visitam saem do país com uma boa imagem
geral quer do país, quer do modo como os portugueses os recebem.
A má imagem do país resulta do
modo desastroso como os políticos o têm gerido, mais preocupados com a
manutenção do poder, com a preocupação de garantir o próprio futuro
satisfazendo interesses que mais tarde lhes garantam futuros promissores e bem
remunerados. A impunidade de que os maus governantes têm gozado não contribui
para a credibilização da política e adensa as suspeitas de que nada mudará
enquanto não existir a responsabilização de quem não coloca o interesse público
à frente dos próprios interesses e de interesses particulares.
A imagem dum coelho sarnento prejudica o país.
ResponderEliminarLol
AnarKa
canalhas desprovidos de sensibilidade e de respeito pelos cidadãos...
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