…Iniciou-se assim um período de promoção de Sagres como lugar mítico e incontornável da história de Portugal e da sua aprendizagem. O marketing religioso do século X, XI e XII, foi substituído pelo marketing turístico.
Mais recentemente, na década de 80, tendo em conta a degradação do conjunto, lançou-se um concurso de ideias visando promover a reabilitação do sítio. Se nos anos 50, do ponto de vista das intervenções no património, o critério era o da recriação de estruturas perdidas ou escondidas (ou a sua total invenção, como foi, em parte o caso), nos anos 80, os pressupostos foram outros derivados da assimilação da Carta de Veneza. Seria mais correcto edificar obra nova, mesmo que contrastante com a obra antiga pré-existente.
Excerto do texto do site
http://www.ippar.pt/sites_externos/sagres/Siteport/int5.htm
Quando se pretende que os portugueses escolham pessoas ou monumentos que consideram relevantes, é sempre discutível que essa escolha fique limitada a opções definidas por um conjunto de pessoas, independentemente de quem elas sejam.
As 7 Maravilhas arquitectónicas de Portugal só podem ser escolhidas de entre 21 seleccionadas por um júri de notáveis, condicionando portanto a votação a critérios, concerteza respeitáveis, mas que não refletem necessariamente a opinião generalizada dos portugueses.
Eu, como muitos outros cidadãos, preferia que a escolha fosse livre deste espartilho da lista de seleccionáveis, em que não me revejo.
O mesmo erro tinha sido cometido com as personalidades portuguesas e foi corrigido. Na Cultura não há essa humildade e há quem queira impor o seu gosto e asua opinião, enfim o dirigismo habitual de quem se julga MAIS...
ResponderEliminarA ministra percebe alguma coisa de computadores? É que do resto parace que nada percebe.
ResponderEliminarNão sei o que terá o guardião contra a Fortaleza de Sagres, mas lá que não gosta, isso não gosta.
ResponderEliminarO simbolismo de Sagres foi inculcado em todos os estudantes da minha geração, a realidade dos factos chegou mais tarde e decepcionou-me. Quanto ao valor arquitectónico, é muito discutível e comparativamente com outros monumentos e obras emblemáticas fica claramente a perder.
ResponderEliminarClaro que é apenas a minha opinião, pelo que acho que as sete maravilhas arquitectónicas de Portugal não tivessem ficado restritas às escolhas dum júri de individualidades mas sim sujeitas ao escrutínio popular.