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sábado, março 27, 2021

A LEI TRAVÃO E O NOVO BANCO

Costa e Marcelo estão no olho do furacão, porque ou aprovam os apoios sociais de emergência aprovados no Parlamento, ou então vão estar em apuros ao enfrentar a exigência do Novo Banco de pedido de capital, que é manifestamente superior ao que está no Orçamento de Estado.

A escolha é claramente entre as necessidades dos portugueses, bem fundamentadas, e as exigências do capital, de onde o Estado nada tem a beneficiar.

Escolher entre um fundo abutre, não há outra definição para os donos do NB, e as necessidades dos cidadãos, o primeiro-ministro e o Presidente têm que definir as suas prioridades, e o povo cá estará para os julgar. A lei travão funciona nos dois casos, meus senhores.


 

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

AS FÉRIAS CÁ DENTRO



Foi com alguma curiosidade que fui ler uma notícia com o título «Governo “convida” portugueses a passar férias cá dentro».

Quando acabei de ler a notícia cheguei à conclusão que a mesma serviu apenas para “ilustrar” a primeira aparição pública do novo titular da BTL na companhia da secretária de Estado do Turismo.

Num ano em que se esperam bater novos recordes do turismo nacional, não se esperam preços muito competitivos, que possam atrair a maioria dos portugueses durante as férias de Verão.

É curioso que a dita notícia vem mesmo abaixo de outra onde a “Ryanair apressa turistas para Portugal: país fica sem quartos de hotel em Março”. Claro que é um exagero da companhia aérea, mas todos sabemos qual o resultado de notícias destas, que é tão só o disparar dos preços.

Talvez fosse útil os nossos hoteleiros terem em atenção duas coisas muito importantes: a Espanha também está na moda e com o turismo em alta, e o preço dos hotéis aqui ao lado é mais barato que em Portugal na maioria das regiões.



sexta-feira, julho 11, 2014

VIRTUDES EXCLUSIVAS



Nas últimas duas décadas tem vingado em Portugal a teoria de que o que é público é mal gerido, é despesa e se resume a desperdício e burocracia, por oposição ao sector privado, onde se encontram os melhores exemplos de gestão, onde se minimizam os desperdícios e onde a produtividade é maior.

A teoria não tem pés nem cabeça e leva-nos a pensar que temos dois tipos de portugueses, os que estão no sector público, e os que estão no sector privado, e que têm mentalidades e capacidades diferentes. Claro que a teoria foi lançada por quem tem objectivos concretos, que até já ocorreram, que se resumiram à entrega dos sectores mais lucrativos, que estavam no domínio público, a privados para onde depois se bandearam muitos políticos que abraçavam e defendiam a teoria.

É curioso que muitos dos gestores públicos passaram para o sector privado, e vice-versa, mas a teoria continuava a ser defendida pelos mesmos “iluminados”.
 
O sector bancário tem sido um exemplo perfeito da inadequação da teoria e da sua falta de consistência. Este sector foi e é responsável por grande parte dos nossos problemas económicos e os casos do BCP, BPN, BPP, BANIF e agora do BES, para não falar do recurso da maioria dos bancos a empréstimos com o aval do Estado, são a prova evidente de que a tal dicotomia não existe, e que só um Estado forte e despartidarizado seria capaz de controlar os desmandos económicos a que o liberalismo extremo nos tem conduzido.