O governo decidiu suspender a venda dos Certificados de Aforro da Série E, que dão 3,5% de juros aos aforradores, e vai lançar outra série com juros máximos de 2,5% de juros.
É evidente que houve uma quase unanimidade de opiniões de que esta medida é uma forma evidente de beneficiar a banca, que estava a ver fugir os depósitos a prazo para a aplicação do Estado, pois a generalidade da banca continua a oferecer juros abaixo de 1%.
Foi curioso ouvir da parte do governo que não houve qualquer intenção de beneficiar a banca, e que o Estado já tinha obtido o montante para enfrentar as suas necessidades (o que é pouco credível), e que conseguia obter dinheiro para se financiar a juros mais baixos no mercado (a taxa de juro praticada pelo BCE é de 4%).
Mais uma vez o dr. Costa escolheu o lado da barricada errado, e pagará por isso a seu tempo.
A justiça (popular) tarda, mas não falha!
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