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domingo, outubro 08, 2017

UMA CHEFIA ESTRANHA II



(Cont.)

Não julguem que eu estava a falar de apenas um serviço no último post, mas desenganem-se, porque consigo encaixar nesta descrição três, sim, três serviços diferentes, um que conheci há cerca de 30 anos e dois outros nos últimos tês anos.

Chefes supremos sem capacidade para planear, escutar, discutir, e estabelecer objectivos são chefes falhados em qualquer lado. Por vezes existem pessoas que não têm perfil para coordenar equipas, e mesmo sem serem más pessoas serão sempre prejudiciais para os serviços.

Os poderes instalados, quer pelo estatuto quer pelo controlo da máquina, não podem empecilhar o funcionamento, nem desestabilizar os grupos de trabalho, e quem o permite não se pode queixar.

A malta cá de baixo também não está isenta de culpas no cartório, porque em geral guerreia-se entre si, em vez de se unir e bater o pé e exigir respeito e condições de trabalho condignas.

A incompetência ainda campeia em lugares de nomeação, ou que resultam de concursos muito pouco isentos, e os altos cargos continuam a ser preenchidos por pessoas que não se comprometem com objectivos, e isso é fatal.



quinta-feira, agosto 30, 2012

INSULTOS


Já vem sendo hábito ouvir da boca de Passos Coelho uns quantos adjectivos menos próprios, dirigidos ao colectivo dos portugueses, sempre que eles se insurgem contra as intenções do governo.

Já fomos todos chamados “piegas” e agora “histéricos” apenas porque foram manifestadas sérias divergências relativamente às intenções do 1º ministro.

O caso mais recente prende-se com a tão falada privatização da RTP, que afinal se apresentou como uma concessão a privados do serviço público prestado pela RTP.  Não foi a imprensa que inventou esta fórmula, nem foram boatos que criaram tamanha resistência, foi o consultor do governo, António Borges que veio anunciar esta solução.

Segundo o próprio António Borges e também segundo o insuspeito Marcelo Rebelo de Sousa, este anúncio detalhado foi feito com o conhecimento do governo, e o próprio gabinete do ministro que lidera este processo confirmou o seu conhecimento.

Os portugueses têm sido até demasiadamente pacientes, e não piegas, e se há histerismo é da parte de quem usa estratagemas desta natureza, com declarações de terceiros, para apalpar o terreno, mostrando não ter coragem para assumir as suas responsabilidades.

Aos poucos vão-se revelando os reais intentos de quem alcançou o poder nunca revelando as suas reais intenções, antes dizendo contrário do que depois vieram a fazer. Um dia o povo virá cobrar as promessas não cumpridas e o mau resultado das políticas seguidas desde que chegou ao poder.

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