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sábado, julho 08, 2023
domingo, outubro 08, 2017
UMA CHEFIA ESTRANHA II
(Cont.)
Não julguem que eu estava a falar
de apenas um serviço no último post, mas desenganem-se, porque consigo encaixar
nesta descrição três, sim, três serviços diferentes, um que conheci há cerca de
30 anos e dois outros nos últimos tês anos.
Chefes supremos sem capacidade
para planear, escutar, discutir, e estabelecer objectivos são chefes falhados
em qualquer lado. Por vezes existem pessoas que não têm perfil para coordenar
equipas, e mesmo sem serem más pessoas serão sempre prejudiciais para os
serviços.
Os poderes instalados, quer pelo
estatuto quer pelo controlo da máquina, não podem empecilhar o funcionamento,
nem desestabilizar os grupos de trabalho, e quem o permite não se pode queixar.
A malta cá de baixo também não
está isenta de culpas no cartório, porque em geral guerreia-se entre si, em vez
de se unir e bater o pé e exigir respeito e condições de trabalho condignas.
A incompetência ainda campeia em
lugares de nomeação, ou que resultam de concursos muito pouco isentos, e os
altos cargos continuam a ser preenchidos por pessoas que não se comprometem com
objectivos, e isso é fatal.
quinta-feira, agosto 30, 2012
INSULTOS
Já vem sendo hábito ouvir da boca
de Passos Coelho uns quantos adjectivos menos próprios, dirigidos ao colectivo
dos portugueses, sempre que eles se insurgem contra as intenções do governo.
Já fomos todos chamados “piegas” e agora
“histéricos” apenas porque foram manifestadas sérias divergências relativamente
às intenções do 1º ministro.
O caso mais recente prende-se com
a tão falada privatização da RTP, que afinal se apresentou como uma concessão a
privados do serviço público prestado pela RTP.
Não foi a imprensa que inventou esta fórmula, nem foram boatos que
criaram tamanha resistência, foi o consultor do governo, António Borges que
veio anunciar esta solução.
Segundo o próprio António Borges
e também segundo o insuspeito Marcelo Rebelo de Sousa, este anúncio detalhado
foi feito com o conhecimento do governo, e o próprio gabinete do ministro que
lidera este processo confirmou o seu conhecimento.
Os portugueses têm sido até
demasiadamente pacientes, e não piegas, e se há histerismo é da parte de quem
usa estratagemas desta natureza, com declarações de terceiros, para apalpar o
terreno, mostrando não ter coragem para assumir as suas responsabilidades.
Aos poucos vão-se revelando os
reais intentos de quem alcançou o poder nunca revelando as suas reais
intenções, antes dizendo contrário do que depois vieram a fazer. Um dia o povo
virá cobrar as promessas não cumpridas e o mau resultado das políticas seguidas
desde que chegou ao poder.
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