Portugal é um país muito
interessante, ainda que por vezes se verifiquem coisas estranhas, muito
complexas e mesmo inexplicáveis.
Ainda há poucos dias um ministro
dizia que o Tejo não tinha falta de água, isso era verdade apenas para um
afluente, mas poucos dias depois a gestão que Espanha fez do caudal do Tejo não
é aceitável.
Agora soube-se do ataque ao
quartel de uma associação humanitária, o quartel de bombeiros de Borba, e logo
salta um ministro a dizer que Portugal é um país muito seguro e blábláblá.
Um político da extrema-direita,
eleito para o nosso Parlamento, fez uma tese de doutoramento em que criticava o
populismo penal e a estigmatização de minorias, mas agora afirma que a tese não
era uma questão de opinião, mas sim uma questão de ciência, e que distingue
muito bem a parte científica da parte opinativa.
A eleita dum partido português, mais
conhecida por ser negra, discriminada e gaga, em todas as direcções contra quem
com ela discorda, quem a critica e diz que já gaguejou menos do que
actualmente. Por mero acaso é apenas esta a mensagem que passa para o
eleitorado nestes primeiros dias de mandato.
Os nossos deputados europeus,
mais precisamente alguns, votaram contra uma resolução que defendia mais ajuda
a refugiados no Mediterrâneo, mas agora dizem que foi por engano, ou que não
foi bem assim, e que não passa duma miserável manipulação.
É muito esquisito que nada seja o
que parece, mas lá que parece…
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