Na Cultura tem sido a área do
Património que tem estado particularmente em foco, quer pela demissão de
António Lamas, quer pelo modo como se chegou lá ou pelas razões aduzidas pelo
ministro da Cultura.
A troca de Lamas por Elísio Summavielle
podia ser entendida como uma mudança exigida por necessidade de se seguir um
novo rumo, mas não existe nenhum rumo novo que seja claro, nem se veem
vantagens objectivas na mudança de protagonistas, já que Summavielle apresenta
um currículo muito pobre onde se notam apenas nomeações políticas e não mérito
demonstrado na acção.
Serei suspeito por ter
considerado que o projecto de mudança do Museu Nacional de Arqueologia
propostos por ES, seria um perfeito disparate, tal como o regresso a uma só estrutura
para defesa do Património, para mim apenas um regresso ao passado dum IPPC de
má memória.
A acção de António Lamas em
Sintra não está isenta de críticas, especialmente porque o Património mais
importante dessa zona se tornou demasiadamente caro para ser visitado pelos
cidadãos nacionais, mas tirando essa infeliz realidade, a nível de conservação
e divulgação da zona e dos seus monumentos, o trabalho está à vista. Há um outro facto que deve ser também considerado, o Estado não colocou na Parques de Sintra um tostão depois da tomada de posse da gestão de António Lamas, e a empresa estava na altura completamente falida.
Não sei o que é que a Câmara de
Lisboa irá fazer, já que o novo presidente do CCB, mostrou vontade de se
distanciar dos problemas do eixo Belém/Ajuda, deixando o protagonismo para a
CML, mas temo que as actuais capelinhas de interesses continuem a manter o
imobilismo que tem sido a regra até hoje.
A náusea
ResponderEliminarAbraço