Em todos os manuais de gestão
podemos ler que um trabalhador motivado é mais produtivo, o que é uma
evidência, mas as coisas não são exactamente assim em Portugal pelo menos em
algumas empresas.
Com as teorias económicas de
maximizar os recursos, com os prémios de gestão apenas para chefias, com a
precarização do emprego, tudo mudou radicalmente.
Os trabalhadores passaram a
chamar-se colaboradores, os salários foram “renegociados”, a total
disponibilidade foi imposta, as obrigações são frequentemente lembradas, e quem
invoca direitos é invariavelmente “advertido”.
Prevalece a doutrina do punho de
ferro, da instabilidade, do medo, e da pressão constante, que muito julgam
poder dar bons resultados. Os descontentes são, primeiro ameaçados e depois
despedidos, pois a substituição regra geral diminui os encargos salariais, e é
um sinal para os restantes “colaboradores”.
Estas chefias conseguem, numa
primeira fase alguns resultados, e prémios, mas depois as coisas estagnam ou
pioram, e “as culpas” são sempre dos “colaboradores que são calões” e duns
quantos agitadores que até recorreram alguma vez aos sindicatos.
Infelizmente temos por aí
gestores e empresários que gostam destas metodologias, e há governos que fecham
os olhos a estas situações de repressão e de pressões psicológicas sobre os
trabalhadores.
Não devemos generalizar, mas que há muitos assim, isso há...
estes canalhas rebentaram com a gestão...
ResponderEliminarPelo sonho acordado é que vamos
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