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quarta-feira, março 11, 2015

GESTÃO PRESSIONANTE

Em todos os manuais de gestão podemos ler que um trabalhador motivado é mais produtivo, o que é uma evidência, mas as coisas não são exactamente assim em Portugal pelo menos em algumas empresas.

Com as teorias económicas de maximizar os recursos, com os prémios de gestão apenas para chefias, com a precarização do emprego, tudo mudou radicalmente.

Os trabalhadores passaram a chamar-se colaboradores, os salários foram “renegociados”, a total disponibilidade foi imposta, as obrigações são frequentemente lembradas, e quem invoca direitos é invariavelmente “advertido”.

Prevalece a doutrina do punho de ferro, da instabilidade, do medo, e da pressão constante, que muito julgam poder dar bons resultados. Os descontentes são, primeiro ameaçados e depois despedidos, pois a substituição regra geral diminui os encargos salariais, e é um sinal para os restantes “colaboradores”.

Estas chefias conseguem, numa primeira fase alguns resultados, e prémios, mas depois as coisas estagnam ou pioram, e “as culpas” são sempre dos “colaboradores que são calões” e duns quantos agitadores que até recorreram alguma vez aos sindicatos.


Infelizmente temos por aí gestores e empresários que gostam destas metodologias, e há governos que fecham os olhos a estas situações de repressão e de pressões psicológicas sobre os trabalhadores.

Não devemos generalizar, mas que há muitos assim, isso há...

domingo, março 07, 2010

ALINHADOS E DESBOCADOS

Os portugueses desconfiam cada vez mais dos políticos e temem que a Justiça se manifeste inoperante perante os crimes de colarinho branco e de tráfico de influências, seja por falta de meios seja por estarem manietados por má legislação. Este panorama pouco animador tem sido adensado pelos casos que têm vindo a público, envolvendo figuras públicas e suspeitas de favorecimento e condicionamento por parte de políticos e ex-políticos.

Existem diferentes opiniões sobre estas ameaças, o que para alguns significa que existe liberdade de expressão e tolerância perante a diferença de opiniões, mas será mesmo assim?

Reparei, por exemplo, que Miguel Sousa Tavares ficou agastado por o terem acusado de, por ser amigo de José Sócrates, ter tido posturas bem diferentes ao entrevistar o 1º ministro e depois Gonçalo Amaral. Não percebi a sua indignação, muito menos a falta de educação, porque a sua postura foi muito diferente nas duas entrevistas, e a sua amizade com José Sócrates é pública e não foi negada.

Numa entrevista o entrevistador tem o papel de questionar e não de dar, ou deixar implícitas, as suas opiniões, respeitando assim o entrevistado que deve expressar livremente as suas ideias e opiniões. Claro que também haverá quem tenha outro entendimento, mas os casos recentes do jornal de sexta (da TVI) e de Crespo (no JN), deixam alguns opinadores em má situação.

Outra opinião controversa é a de Marinho Pinto que acusa o poder judicial de estar «empenhado em derrubar o primeiro-ministro». Confrontado sobre a gravidade da sua afirmação, acabou por dizer que não generalizava, mas que «uma grande parte deles tem uma agenda política». Acrescenta ainda que «a carne de que eles são feitos não é diferente da da generalidade dos outros cidadãos.».

Bem me parecia que o senhor bastonário reconhecia que «que todos nós temos paixões políticas», porque nós já tínhamos reparado que é um defensor acérrimo de José Sócrates, o que é um direito que lhe assiste.

Será que o direito a ter opinião neste país é limitado? Parece que alguns pensam que sim, já que os outros “que se lixem” pois são “cobardes”, ou então “têm uma agenda política”, sempre que expressem opiniões contrárias às suas.



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Foto e Cores


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Humor e Natureza
Frederick Deligne

Pavel Constantin

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

CURTINHAS

Afinal demitiu-se – Rui Pedro Soares renunciou ao cargo de administrador da PT, em sequência das notícias vindas a público que o envolvem no caso da tentativa de compra da TVI. O gesto era mais ou menos esperado, o motivo apresentado que se prende com a defesa do seu bom nome é razoável, mas fica uma dúvida nisto tudo: em momento nenhum veio a público (que se saiba) veio refutar a veracidade do que foi divulgado.

Almeida Santos – Fica mal a um político com formação jurídica vir a público dizer que as acusações que têm sido dirigidas a José Sócrates no âmbito do processo Face Oculta “… se traduzirão em nada”. Como pode Almeida Santos estar tão certo se ainda nem há qualquer acusação formal contra o 1º ministro? Não estará com esta afirmação a condicionar a Justiça, que bem pode estar a investigar sobre o possível envolvimento de Sócrates neste caso?

Tutankamon – As prometidas revelações feitas por Zahi Hawass do Museu do Cairo sobre o Faraó Tutankamon foram essencialmente duas: 1ª terá morrido devido à malária e a problemas ósseos. 2ª Ficou provado que era filho de Akenaton (ou Amenohtep IV), mas que não era filho de Nefertiti mas sim de outra mulher conhecida (na arqueologia) como a “Jovem Senhora”, cujo nome desconhecemos mas que é filha Amenohtep III e da rainha Tye, avós de Tutankamon.



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Humor e Direitos Humanos
Alessandro Gatto

Ahmet Aykanat