Paulo Portas acostumou-nos a
discursos e tiradas oportunas, pois sempre se mexeu bem nos meandros da
comunicação social, e encontrava sempre maneira de adequar as palavras ao
pulsar das audiências.
Claro que muita gente achava
Portas um oportunista de verbo fácil, um demagogo, ou um populista, mas a
verdade é que muitos foram na sua “cantiga”.
Os tempos passaram, e Portas
atingiu cadeiras do poder, afastando-se assim do pulsar das pequenas e das
grandes audiências populares, e intoxicado pela propaganda do seu governo,
deixou de saber adequar as suas tiradas à realidade, perdendo também o sentido
de oportunidade.
Esta semana, ao mesmo tempo que o
Eurogrupo veio dizer “que é prioritário baixar os impostos directos sobre o
trabalho”, Portas “espalha-se”, pois ao querer mostrar que a economia
portuguesa “está melhor”, acenou com a baixa do IRC em Portugal.
A agenda do governo português não
se mostra de passo acertado com a Europa, e muito menos com o querer da maioria
da população, mas isso acontece muito a quem segue cegamente “a voz do dono”, e
deixou de ter opinião e de ouvir o que está ao seu redor…
A falta de idas aos mercados e às feiras e sedentarismo fazem destas coisas...
ResponderEliminarBjos da Sílvia