Em economia pode definir-se
"externalidades" como efeitos laterais de uma decisão sobre aqueles que não
participaram dela. É tido como verdadeiro que existe uma externalidade quando
há consequências para terceiros que não são tomadas em conta por quem toma a
decisão.
Por estas definições genéricas
pode inferir-se que os portugueses na generalidade foram vítimas de externalidades quando a troika e o governo tomaram medidas que não tiveram em
conta as consequências de causar desemprego, perda de direitos, diminuição de
rendimentos e aumento da pobreza à generalidade dos portugueses.
Ao Estado cabia criar ou
estimular a instalação de actividades que constituíssem externalidades
positivas, como a educação e a investigação, impedindo a geração de
externalidades negativas, criando sanções legais para quem causou a crise,
baixando os impostos e concedendo subsídios a quem deles necessitasse.
É evidente que tem sempre algum
efeito debitar uns quantos conceitos em economês, e até lá faltou o Teorema de
Coase para definir bem o pensamento de Carlos Moedas, mas a realidade é cruel,
e demonstra que o caminho seguido foi errado, e o resultado é bem mais negro,
especialmente para quem não assiste ou participa nestes eventos com discursos vazios.
Moedas debita discursos mas nada percebe da economia real. A teoria e a realidade estão cada vez mais separadas...
ResponderEliminarBjos da Sílvia
um manga de alpaca ridículo e perigoso...
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