Depois dum Conselho de Ministros
de diversas horas foi simplesmente caricato ouvir da boca de Paulo Portas a
explicação sobre a chamada TSU dos viúvos. A fuga de informação sobre o corte
das pensões de sobrevivência aconteceu há uma semana e percebeu-se que as
coisas estavam mal desenhadas, havendo apenas um montante de poupanças que se
queria atingir.
A comunicação de Portas durante o
horário nobre das televisões visando esclarecer os tais cortes nas pensões de
sobrevivência, antecedidos da afirmação de que “houve quem quisesse assustar e
alarmar os idosos”, veio a situar num patamar
de 2 mil euros a efectivação de cortes, que de qualquer modo serão
progressivos e que nunca atingirão a totalidade da pensão.
Os patamares que este governo
estabelece para o corte nos rendimentos dos portugueses são demasiado
elásticos, como se percebe nesta decisão anunciada por Portas, pois como se
sabe nas pensões, nos subsídios e nos vencimentos o critério é muito mais lato
e existem cortes a partir de patamares muito inferiores.
Portas tentou salvar a face nesta
decisão, mas agora o Tribunal Constitucional terá que ter em atenção também
esta decisão, quando tiver que analisar outros cortes que se desenham no
próximo Orçamento de Estado.
Este exercício de
desculpabilização e de coerência com as promessas anteriormente feitas vai sair
muito caro ao governo e irá certamente custar mais uns chumbos às medidas que
estarão contidas no OE de 2014, que se prevê trará ainda mais austeridade a ser
suportada pelos suspeitos do costume.
É vergonhoso o comportamento do Governo e , por cumplicidade,de Cavaco.
ResponderEliminarEstas leis só podem ser para futuro, mão é legal tocar no dinheiro que fomos obrigados a confiar ao Estado , que agora , pura e simplesmente, no-lo rouba!
Não interessa o número de pessoas atingidas nem o valor : é uma questão de princípio!!
Tudo de bom
Há algum Governo... que governe?
ResponderEliminarse não for o TC não há sacana que nos alivie o fardo...
ResponderEliminarcumpts