Quem não se recorda de ter ouvido
dizer que os funcionários públicos eram uns privilegiados relativamente aos
restantes trabalhadores? Esse foi o mote para os congelamentos de salários, de
progressão na carreira e de cortes nos salários e de subsídios.
O acórdão do Tribunal
Constitucional levou a que o governo tivesse que arrepiar caminho no corte dos
subsídios, e o governo voltou ao ataque aos funcionários, com o pretexto de
reformar o Estado, vamos às rescisões “amigáveis”, ao aumento dos horários de
trabalho e mais uns cortes de salários.
Nas rescisões ditas “amigáveis”,
que são despedimentos sem justa causa em qualquer lado, os funcionários mais
novos têm 1,5 salários por ano de trabalho, os mais velhos e portanto com mais
anos de serviço, já só têm direito a 1 salário por ano de trabalho. Claro que
isto é justiça à Gaspar.
Também se ficou a saber que os
funcionários públicos não têm direito ao subsídio de desemprego, segundo foi
explicado porque não descontaram para a Segurança Social. Se bem me lembro, os
fp descontam 11% para a Caixa Geral de Aposentações, à semelhança dos 11% que
os trabalhadores do privado descontam para a S.S., não será que estão nas
mesmas condições? Será que é por causa das reformas? Mas então não estão a
igualar as reformas?
Por falar em igualdade,
lembrei-me do caso da ADSE, que afinal vai subir mais 1%, porque o Estado não
paga a sua parte enquanto patrão, os 23% da praxe, mas dizem que querem que a
ADSE fique igual à S.S..
Este governo anda a “mangar” com isto tudo, e perdeu a
noção da realidade, da justiça e da equidade. Se não é isso, então acho que
está a pedir para ser corrido sem apelo nem agravo.
O Exterminador Careca volta a atacar...
ResponderEliminarBjos da Sílvia