Os portugueses já nem podem sonhar, como diz o filósofo José Gil, que alerta para o perigo de se estar perante uma situação absolutamente descontrolada, devido à preguiça mental partidária, que se recusa a ver o que se passa neste país e o que o povo sente.
Como afirma José Gil, os protestos têm um alvo comum, mas os desejos são díspares e são cada vez mais impossíveis de enquadrar nos programas partidários existentes, o que em caso de conflito se pode transformar numa situação perfeitamente incontrolável.
Os cidadãos já não se revêem nos partidos existentes, e cada vez mais desconfiam dos indivíduos ligados a esses aparelhos, quer pela desilusão resultante das políticas dos últimos anos, quer pelas mentiras com que têm sido brindados, ou pelo apego ao poder que muitos evidenciam.
Por tudo isto é que receio uma situação bem grave, onde o som das canções poderá ser substituído por outros bem mais sinistros.
ResponderEliminarBom domingo.
Estão a cantar ou a chorar clamando por uma revolução. Mas não deixem os sonhos tornarem pesadelos pelo bem de Portugal.
ResponderEliminarNão vejo, num horizonte próximo, qualquer solução governativa que não passe por uma democracia assente num sistema partidário! Existem muitos partidos (mais de uma dúzia) e podem existir mais - quanto mais forem mais rica ficará a democracia! Por isso não me revejo no protesto só pelo protesto, na revolta anti-revolucionária, no ativismo inorgânico.
ResponderEliminarEm democracia, decidir não é um coisa que compete aos outros, compete a todos!
Um abraço interventivo
Casa onde não há pão todos ralham sem razão. Oxalá os cravos não se transformem em balas.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Como diz a amiga Elvira...
ResponderEliminarForte abraço!