Apareceram alguns senhores nos últimos dias, a congratular-se com as decisões da União Europeia quanto às novas regras de ajuda europeias, e quanto à Europa económica que se vai desenhando, dizendo-se nomeadamente que afinal o FMI não vai cá entrar.
Portugal tem um problema de dívida externa, e de falta de confiança dos mercados, o que dificulta imenso a obtenção de capitais para investimento e para o pagamento da dívida. Dependendo do exterior para se financiar, as alternativas resumem-se ao BCE e ao FMI, caso os mercados financeiros não se disponham a emprestar a juros razoáveis.
A Europa não teve uma resposta pronta e eficaz no começo da crise, e o resultado foi o tremendo aumento dos juros, que tornaram a situação ainda mais difícil, para não dizer desesperada. Não entendo qual é a diferença que vêem os que se congratulam por não ser o FMI a intervir, mas sim a Europa sob a batuta da Alemanha e da França, com medidas igualmente asfixiantes e com uma perda de autonomia financeira que já se anuncia.
Os arautos da submissão às directivas europeias, e à perda de soberania, talvez devam pedir mais um parecer ao “amigo” constitucionalista, Jorge Miranda, sobre o “inquestionável” interesse público desta submissão, para contornar a Constituição, como o fez relativamente aos cortes salariais.
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Fotos - Electricidade
By Palaciano
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Humor Submersível
I see you!
Só há uma resposta: soberania, independência e revolução!
ResponderEliminarGoverno do povo, que de fda a Alemanha e, se devemos, não pagamos!
Um abraço de cortar o mal pela raiz
A dependência dos senhores da Europa e a obediência obrigatória vão custar-nos muito caro.
ResponderEliminarBem-hajas!
Um abraço submisso
Custará uma nova guerra, já embrionária?
ResponderEliminarVão longe os tempos em que Portugal " deu novos mundos ao mundo".... já nem sei se somos um país...curvamos a espinha até tocar o chão e,subditamente ,ouvimos a voz dos "patrões"...Até quando continuaremos assim?
ResponderEliminarBj
Graça
Excelente post. Está tudo dito. Na minha terra diz-se que quanto mais nos vergamos mais o dito.cujo aparece.
ResponderEliminarÉ o que está a acontecer.
Abraço