O estudo conhecido esta semana sobre a corrupção em Portugal tem uma conclusão mais do que estranha: «500 euros é o valor médio nos casos de corrupção». Outra conclusão, também ela estranha, é de que a corrupção se restringe quase que em exclusivo às câmaras municipais e às forças de segurança, melhor dito, aos funcionários destas duas áreas.
A credibilidade deste estudo emparelha bem com uma afirmação que, no DN de sexta-feira, é veiculada e segundo a qual o «enriquecimento ilícito só (existe enquanto crime) no Botswana e na Colômbia». Esta conclusão é atribuída a uma catedrática de Coimbra, certamente conhecedora da matéria, que diz que a proposta da criação do crime de enriquecimento ilícito, em debate na AR, dificilmente passará no crivo do Tribunal Constitucional.
Poder-se-ia concluir, pelo que se conhece a este propósito, que só os pobres são corruptos, ou que os corruptos são, apesar de tudo, pobres. Seguindo o raciocínio da senhora catedrática, também fica mais do que esclarecido porque é que casos de corrupção de grande envergadura nunca acabam em condenação: é por causa da Constituição Portuguesa.
Ler a barbaridade que escrevi, depois de ler a notícia do DN, até a mim me dá arrepios, porque é demasiado mau para ser verdade.
Sou pobre mas desprezo os corruptos, que por coincidência só o são porque têm poder ou sabem bem como vender e comprar favores, muito para além dos 500 euros.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Quando era novo entre os jovem tinhamos um dito, quem fala no barco quer embarcar, Estes politicos os primeiros e responsaveis por esta situação de corrupção no país falam falam mas não resolvem nada, pois quem entre quem tem telhado de vidroque atire a 1º pedra, ou atiram!.
ResponderEliminarBom fim de semana com saudações amigas
Corrupção??? Aonde??? Nunca a vi...Devem ser boatos ou uma cabala a...
ResponderEliminarBeijo e uma boa semana.
Graça
Guardião,
ResponderEliminarPorque será que ao ler o teu post me lembrei da lei que "saiu" hoje!
Aquelas das "penas".
Será que já estão a preparar o caminho para que os que "forem dentro" se porem à fresca o mais depressa possível? Claro que estou a pensar também em corrupção... sei lá!
Desculpa o discurso atamancado mas assim me sinto, e já me vai faltando a paciência.
Um abraço
Achei lindíssimo o 136.
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