A memória não é qualidade reconhecida dos políticos, que geralmente contratam assessores que têm por missão reunir todas as declarações dos adversários mas para uso exclusivo em ataques pessoais. Esta constatação vem a propósito das declarações de um secretário de estado sobre os aumentos dos funcionários públicos para 2010, que nem sequer estão ainda em processo de negociação.
Os actores políticos, especialmente os que aceitam tarefas públicas, deviam começar por meter na cabeça que quando aceitam desempenhar funções, carregam também o ónus do que antes deles foi mal feito e a responsabilidade de corrigir tudo isso na medida do possível.
Um responsável político responsável não pode vir dizer que como no ano anterior os aumentos foram superiores à inflação este ano têm que ser abaixo da inflação calculada. Em primeiro lugar talvez fosse avisado não confiar nos cálculos dos governos no que toca à inflação, tais os erros de cálculo conhecidos, e depois porque temos uma dezena de anos, mesmo antes de 2009, em que os aumentos ficaram bem abaixo do valor da inflação real verificada.
A política não pode ser um rol de declarações pouco verdadeiras e que visam apenas diminuir as remunerações reais do trabalho dos portugueses em geral, começando pelos funcionários públicos dando assim essa oportunidade aos empresários privados um exemplo que atinge todos os que vivem dos rendimentos do trabalho.
guardião:
ResponderEliminarobrigado pelo seu comentário na recalcitrante.
um abraço.
romério
Para quando a real punição dos políticos que nos criaram estes problemas e uma crise da qual não se vê saída?
ResponderEliminarBjos da Sílvia
Será que muitos têm memória
ResponderEliminarSaudações amigas
Tirem-nos é da crise e deixem-se de desculpas esfarrapadas e políticas que criam injustiças!
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