Na guerra que este governo declarou aos trabalhadores da função pública temos ouvido até à exaustão diversas teorias que vão intoxicando a opinião pública, mas que não estão comprovadas nem são correctas.
Menos Estado, melhor Estado é dum dos exemplos que não colhe, desde logo porque quando nos viramos para os países do norte da Europa constatamos que se passa a situação inversa. O que falha então em Portugal? Será que o falhanço não se encontra na classe política que não tem competência para nos dirigir e pelo excesso de partidarização da máquina do Estado?
Outra mistificação é o pretenso excesso de funcionários, mas nunca ninguém diz onde nem quais. Também aqui se nota a falta de uma política correcta de recursos humanos, desorientação mesmo, e não há qualquer intenção visível de eliminar os imensos cargos ocupados por pessoal de confiança política que, mesmo não sendo verdadeiramente funcionários, enxameiam ministérios e direcções gerais consumindo verdadeiras fortunas ao erário público.
O outsourcing foi apontado até por um ministro como solução para muitas situações. A contradição salta à vista de qualquer cidadão, então se há funcionários a mais como é que se explica a contratação de serviços a entidades exteriores? Está mais que provado que esta solução (?) será apenas de cosmética pois apenas se transfere d a despesa de rubrica. Está ainda por provar que o outsourcing signifique alguma economia havendo até diversos exemplos que contrariam esta ideia.
Finalizando pode-se afirmar que esta ofensiva contra os funcionários públicos é prejudicial aos cofres do Estado, já o está a ser por manifesta desmotivação, e vai concerteza vir a reflectir-se na qualidade e no preço dos serviços públicos, a menos que o governo resolva reformar e modernizar a máquina do Estado com os funcionários e não contra eles.
Menos Estado, melhor Estado é dum dos exemplos que não colhe, desde logo porque quando nos viramos para os países do norte da Europa constatamos que se passa a situação inversa. O que falha então em Portugal? Será que o falhanço não se encontra na classe política que não tem competência para nos dirigir e pelo excesso de partidarização da máquina do Estado?
Outra mistificação é o pretenso excesso de funcionários, mas nunca ninguém diz onde nem quais. Também aqui se nota a falta de uma política correcta de recursos humanos, desorientação mesmo, e não há qualquer intenção visível de eliminar os imensos cargos ocupados por pessoal de confiança política que, mesmo não sendo verdadeiramente funcionários, enxameiam ministérios e direcções gerais consumindo verdadeiras fortunas ao erário público.
O outsourcing foi apontado até por um ministro como solução para muitas situações. A contradição salta à vista de qualquer cidadão, então se há funcionários a mais como é que se explica a contratação de serviços a entidades exteriores? Está mais que provado que esta solução (?) será apenas de cosmética pois apenas se transfere d a despesa de rubrica. Está ainda por provar que o outsourcing signifique alguma economia havendo até diversos exemplos que contrariam esta ideia.
Finalizando pode-se afirmar que esta ofensiva contra os funcionários públicos é prejudicial aos cofres do Estado, já o está a ser por manifesta desmotivação, e vai concerteza vir a reflectir-se na qualidade e no preço dos serviços públicos, a menos que o governo resolva reformar e modernizar a máquina do Estado com os funcionários e não contra eles.
Já contava com as tentativas de boicote a este blog e concretamente por falar de outsourcing e nos seus custos, prometo continuar a importunar com assuntos semelhantes e se necessário nomeando situações concretas.
ResponderEliminarDigam lá aos ministérios para divulgarem quanto custam os serviços de limpeza e de segurança contratados aos privados! Na Cultura é gastar à fratazana, pelo menos três vezes o custo calculado para funcionários do quadro. Não julguem que estamos a brincar, porque o caso é sério...
ResponderEliminarOs custos do outsourcing em tarefas de limpeza e segurança são de facto cerca de 3 vezes superiores ao custo das mesmas tarefas executadas por funcionários do quadro, mas a verdade é que devido "á tal medida estúpida" de que falava uma antiga ministra das finanças, não se podem fazer admissões para as categorias auxiliares, pelo que os custos se agravam na permissa de que se diminuem os funcionários públicos. É um tipo de gestão discutível, para não dizer ruinosa, mas é a opção de quem nos governa ou governou nos últimos anos.
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