Depois da morte recente de Pete
Seeger, voltou a falar-se da validade de ser usada a música como arma política,
ou da sua simples inutilidade. Para mim discutia-se se valia a pena ser
idealista, ou se quiserem, se as utopias estão sempre condenadas ao fracasso.
Num país onde o fado é
considerado a canção nacional, muitos gostariam que os idealismos e as utopias
se vergassem ao destino, e que não houvesse resistência ao que os mais fortes
pretendem impor, mas nem todos aceitam isso.
A música tem marcado as diversas
épocas, as tendências do pensamento e até as mudanças políticas, e podia falar do
Léo Ferré, do Zeca Afonso, do Live Aid, do Woostock e de muitos outros eventos
e cantores que a História registará para sempre.
Pela música e pela mensagem nela
contida consegue-se mobilizar, alertar e passa-se a mensagem e isso é algo que
não se pode tentar menorizar.
Pete Seeger ficará para sempre na
memória de quem seguiu a sua obra, bem ao contrário de muitos que desvalorizam
o poder da música como arma política.
Continua a pensar que "a cantiga é uma arma", embora não com a força que se pensava.
ResponderEliminarPaz para Pete !
Abraço
ERRATA:
ResponderEliminarContinuo
A cantiga continua embora mais frágil. Paz para Pete!
ResponderEliminarÉ verdade! A cantiga continua frágil assim como a consciência social!
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