Aquele velho prédio, decadente,
A desabar, de tosca frontaria.
Que deitaram a terra, certo dia.
Foi o enlevo desse pobre crente!
Relíquias dum amor omnipresente
Todo feito de sonho e fantasia:
A varanda d’onde ela lhe sorria.
E d’onde lhe falava, antigamente…
Caso de amor, bem simples, na verdade!
Ela morrera! Não tem novidade…
Há tanta história, assim na vida inteira…
Quando ele soluçava esta amargura.
Descobri-lhe nos bolsos – que loucura!
Pedras, vidros, pedaços de madeira!
De Júlio Baptista Ripado
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Fotos - Jogo de cores
A poesia por aqui. Amemória, a tristeza e a lembrança dum amor que já se foi... . As cores.
ResponderEliminarBjos
Um soneto simples, contando a história de um amor a algo que sempre fez parte de nós e que, um dia, se vai.
ResponderEliminarÉ um soneto de índole confessional, límpido, poético na sua essência e lavado com a alma de quem o escreveu.
Um abraço
Eheheh...esta do telemovel está bestial!
ResponderEliminarAbraços de bom fds ;-)
A do Pitecos, já tinha visto....é excelente!!!
ResponderEliminarOutro Abraço
viajei por aqui, e gostei, vou voltar
ResponderEliminarSaudações
mais um post d'arte pura!
ResponderEliminaro telemovel está um espanto!
cp's